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5 notícias que apontam desafios e perspectivas para o mercado de construção

5 notícias que apontam desafios e perspectivas para o mercado de construção

Saiba o que está acontecendo no mercado da construção e pode afetar o seu trabalho e esteja um passo à frente na busca por oportunidades e crescimento

Entender as dinâmicas do mercado da construção é essencial para tomar decisões estratégicas e conquistar resultados positivos. 

Com o intuito de mantê-lo informado e preparado para enfrentar os desafios do setor, mensalmente apresentamos aqui no Blog da Celere um resumo das principais notícias da construção. O Giro pelo mercado deste mês traz os detalhes sobre as seguintes notícias:

  • Índice de preços dos imóveis cresce e vendas caem no primeiro trimestre
  • Atividade da indústria e expectativas positivas impulsionam confiança no setor da construção
  • Faturamento da indústria de materiais de construção cai em abril
  • Pesquisa Anual da Indústria da Construção revela panorama do mercado
  • Brasil supera marca de mil proptechs e construtechs

Acompanhe!

Índice de preços dos imóveis cresce e vendas caem no primeiro trimestre

Índice de preços dos imóveis cresce e vendas caem no primeiro trimestre
Foto de Khwanchai Phanthong

De acordo com o Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial, realizado pela Abrainc em parceria com a Deloitte, o Índice de Preço dos Imóveis registrou aumento de 6,3% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último período de 2022. 

O aumento de 7,6% no preço das unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, e de 4,3% no segmento de médio e alto padrão, foram os grandes impulsionadores desse resultado. 

Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 40% no índice geral de preços. O destaque vai para o setor econômico, que apresentou um incremento de 47,3%.

o índice de vendas de imóveis residenciais caiu 0,7% em relação ao final de 2022, com o segmento de médio e alto padrão recuando 4,4% e o setor econômico do MCMV crescendo 2,8%. 

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, o índice de vendas teve um leve aumento de 0,7%, com um crescimento significativo de 21,3% no segmento econômico e uma queda de 16% no médio e alto padrão.

Expectativas positivas impulsionam confiança na construção civil

A mais recente edição da pesquisa Sondagem Indústria da Construção da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que ouviu executivos de 362 empresas (sendo 133 pequenas, 155 médias e 74 grandes) entre 2 e 10 de maio, mostrou otimismo do empresariado do setor.

O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria da construção atingiu 51,9 pontos (aumento de 1,9 ponto em relação ao mês anterior), com todos os índices de expectativas dos empresários da construção registrando alta no mês. 

  • A expectativa em relação ao nível de atividade subiu 2,3 pontos, passando para 54,8 pontos; 
  • O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços apresentou aumento de 0,6 ponto e alcançou 53,5 pontos.
  • Já o índice de expectativa de compra de insumos e matérias-primas teve alta de 2,9 pontos, atingindo 55 pontos; 
  • O índice do número de empregados subiu 2,9 pontos, chegando a 54,7 pontos;
  • Por fim, o índice de intenção de investimento da indústria da construção aumentou 5,6 – pontos para 45,4 pontos –, um resultado que reverte a forte queda do mês anterior (5,5 pontos), mas ainda denota ligeiro pessimismo neste quesito.

Além disso, a pesquisa revelou que o índice de evolução do nível de atividade registrou ligeiro aumento de 0,2 ponto, atingindo a marca de 49,7 pontos – ainda abaixo dos 50 pontos da neutralidade, mas um resultado menos negativo que no mesmo mês de anos anteriores.

O indicador que não apresentou variação foi o de Utilização da Capacidade Operacional (UCO), que se manteve em 66%. Esse resultado pode ser considerado positivo, pois está acima da UCO média para meses de abril (61,6%).

Faturamento da indústria de materiais de construção cai em abril

A última edição da pesquisa Índice da ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção), elaborada pela FGV com dados do IBGE, indica que o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção apresentou queda de 3,7% em abril, em comparação com o mês anterior. 

Materiais de acabamento lideraram esse resultado, registrando queda de 8,1% no faturamento. Os materiais de base apresentaram queda de 1,5%.

Essa foi a quarta queda seguida da indústria de materiais de construção. Apesar disso, a ABRAMAT prevê crescimento de 2,0% no faturamento total deflacionado dos materiais de construção este ano, em relação a 2022.

“Apesar dos desafios para a retomada do crescimento da economia, como o atual patamar de juros, continuamos acreditando no crescimento sustentável do setor, com o devido foco dado pelo poder público, como o Minha Casa Minha Vida, a retomada de obras paradas e de infraestrutura. Também seguimos atentos e atuantes, participando agora do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável do Governo Federal, com objetivo de fortalecer e priorizar ações importantes para nosso setor”, declarou Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, em nota.

Pesquisa Anual da Indústria da Construção revela desafios para o mercado

Pesquisa Anual da Indústria da Construção revela desafios para o mercado

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada a nova edição da Pesquisa Anual da Indústria da Construção, que analisa os resultados do setor entre 2020 e 2021.

De acordo com o levantamento, 2,2 milhões de pessoas ocupavam postos de trabalho no mercado da construção em 2021. Isso significa que 225,1 mil trabalhadores foram incorporados ao mercado no período, uma alta de 11,4% no índice de pessoal ocupado. Essa, aliás, foi a maior taxa de crescimento desde 2010, quando o aumento foi de 18,7%. 

O setor de Serviços especializados para construção teve a maior alta em número de pessoas ocupadas: 17,9%. Já a ocupação no setor de Obras e infraestrutura caiu 0,6%.

O total de salários e outras remunerações foi de R$ 67,2 bilhões. Isso representa um crescimento de 5,7% em relação a 2020 e é superior aos R$ 63,8 bi de 2019 (pré-pandemia), porém, 34% inferior ao resultado de 2012 – que foi de R$ 101,8 bilhões.

O setor de Obras e infraestrutura foi responsável por 36,5% do valor de 2021. No entanto, o salário médio mensal registrou o menor nível da série iniciada em 2007: 2,1 salários mínimos.

O valor gerado pelo setor de Construção chegou a R$ 377,8 bilhões em 2021, sendo R$ 355,8 bilhões em obras e/ou serviços e R$ 22 bilhões em incorporações, obras e/ou serviços (5,8%).

Marcelo Miranda, analista da pesquisa, destaca os principais pontos do cenário macroeconômico que influenciaram esses resultados: 

“Em 2021, houve uma retomada do crescimento econômico: 5,0% de variação positiva no PIB, após uma queda de 3,3% em 2020. Isso ocorreu apesar do desemprego e inflação em patamares significativos. Esta última atingiu 10,6%. Houve também o início da elevação das taxas de juros, após atingir um piso de 2,0% no ápice da pandemia. Ainda assim, a taxa de juros manteve-se baixa, contribuindo positivamente para o segmento imobiliário. Podem ser destacados também como fatores positivos um processo de busca de uma parcela da população por imóveis relativamente mais adequados ao home office. Deve-se destacar igualmente o início do Programa Casa Verde e Amarela, em agosto de 2020, o que pode ter contribuído para impulsionar o setor da construção”, analisa Miranda. 

Estes são apenas alguns dos destaques da Pesquisa Anual da Indústria da Construção. O estudo completo pode ser lido aqui.

Brasil supera marca de mil proptechs e construtechs

A Terracotta Ventures, principal empresa de venture capital nos mercados imobiliário e de construção civil da América Latina, lançou recentemente uma nova edição do Mapa de Construtechs e Proptechs, estudo que mostra o crescimento do mercado tecnológico voltado aos setores imobiliário e de construção.

De acordo com a publicação, o setor conta atualmente com 1.068 startups ativas, um aumento de 11,4% em relação às 955 empresas mapeadas em maio de 2022. 

Desde a primeira edição do mapa, feita em 2018, o número de Construtechs e Proptechs brasileiras cresceu três vezes:

CRESCIMENTO Construtechs e Proptechs brasileiras

As startups são mapeadas e agrupadas conforme seu foco dentro da indústria, sendo organizadas em quatro grandes verticais de atuação:

  1. Projeto e viabilidade: Viabilidade de terrenos, soluções de projeto, loteamento e funding;
  2. Construção de Imóveis: Gestão de obra e soluções atreladas a canteiro;
  3. Aquisição de Imóveis: Novos meios de compra, venda e aluguel de imóveis;
  4. Propriedade em Uso: Mudanças na forma de utilização do ativo imobiliário.

A maior parte das construtechs e proptechs está concentrada nas regiões Sul e Sudeste do país (88,5% do total). Os três estados abaixo são os que têm as maiores concentrações:

  • São Paulo (44,8%)
  • Santa Catarina (12%)
  • Paraná (9,5%)

No entanto, o ritmo de crescimento das regiões Nordeste (17,8%) e Centro-Oeste (13,9%) é superior à média nacional.

Isso demonstra uma tendência de maior capilarização do ecossistema. Proporcionalmente, os destaques entre os estados nordestinos são o Ceará e Pernambuco, que aumentaram o número de negócios no setor, respectivamente, em 38% e 46%.

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