fbpx
Construção civil deve crescer 2% em 2023, aponta CBIC

Os itens 4 a 7 do checklist para obras eficientes e lucrativas

Este é o segundo artigo da série que apresenta em detalhes os 10 pontos do checklist para obras eficientes e lucrativas. No artigo anterior abordamos os três primeiros itens do checklist.

1 – Aspectos gerais
2 – Metodologias e processos executivos
3 – Logística e canteiros

E, antes dele, introduzimos os 10 tópicos do checklist junto com uma planilha para download. Sugerimos que comece a leitura por lá para absorver melhor as ideias e conceitos que defendemos.

*Faça o download de nosso checklist para a gestão de obras. Trata-se de uma planilha que pode ser seu ponto de partida para fazer uma gestão mais eficiente de suas obras. A ferramenta está disponível aqui, gratuitamente.

Hoje, é a vez de detalhar os próximos 4 itens.

4 – Segurança
5 – Sustentabilidade
6 – Qualidade e Planejamento
7 – Controle

Vamos a eles?

Itens 4 a 7 do checklist para obras eficientes e lucrativas

4 – SEGURANÇA:
Plano de segurança do trabalho

  • Definições iniciais: Quem será o responsável pela segurança do trabalho da obra? Será contratada uma consultoria?
  • Planejamento de Segurança. Planejamento de EPIs (equipamentos de proteção individual), EPCs (equipamentos de proteção coletiva), manutenção de equipamentos e treinamentos de segurança e definição das responsabilidades dos terceiros.
  • Programas. Pensar nas metodologias ligadas à organização de PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) para a elaboração de adequado PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional). Assim, organiza-se os exames necessários para que cada colaborador tenha seu ASO (Atestado de Saúde Ocupacional). Outros programas também devem ser visualizados, como o PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho) e o PERGO (Programa de Ergonomia).

5 – SUSTENTABILIDADE:
em dia com o meio ambiente

  • Diferenciais de sustentabilidade. O que pode ser feito em termos de sustentabilidade e como é possível colocar isso em prática? Os clientes reconhecem e enxergam a sustentabilidade como um diferencial?
  • Certificações e selos. Deseja buscar alguma certificação específica? O indicado é que se faça um estudo de custo x benefício das principais certificações. Tenha em mente que esta é a hora de se pensar nisso. Deixar para depois pode inviabilizar a iniciativa.
  • Requisições. É preciso fazer algum licenciamento específico? Quem licencia esse tipo de empreendimento? A prefeitura ou o estado? A área escolhida está adequada? Está fora de áreas protegidas? Como proceder com o licenciamento?
  • Contaminação. Há risco de contaminação da área por empresas que se instalaram no passado? Os passivos ambientais foram avaliados?
  • Resíduos. Os resíduos estão visualizados quanto à sua geração, tipo e descarte adequado? E o armazenamento desses resíduos (Baía de Resíduos), foi planejado e orçado? O PGRS (Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos) foi elaborado? Há possibilidade de reaproveitamento de alguns resíduos? E o armazenamento de resíduos perigosos (óleo, aditivos, etc)?
  • Compensações ambientais/contrapartidas (algo exigido pelos órgãos públicos). Qual é a exigência do órgão ambiental? Criar um parque, uma área verde, uma iniciativa para melhorar o tráfego da região? Replantio de alguma área danificada? O que você precisará fazer?

obras eficientes e lucrativas - sustentabilidade

6 – QUALIDADE:
Em busca da excelência

  • Os pilares de uma obra eficiente. Já definiu seu SGQ (Sistema de Gestão da Qualidade)? Mapeou os processos? Softwares? Ferramentas e planilhas de apoio? Quem serão os responsáveis por realizá-los? Leve em conta que precisa levantar os seguintes pontos:
    • Controle de documentos.
    • Controle de qualidade de materiais.
    • Avaliação e homologação de fornecedores (materiais e serviços).
    • Verificação de serviços.
    • Inspeção, recebimento e armazenamento de materiais controlados.
    • Pessoas e capacitação.

7 – PLANEJAMENTO E CONTROLE:
Quando tudo está previsto para ser executado?

Um planejamento executivo de obra não é apenas um “cronograma macro”, estimado de projeto. É produto de cálculos e estudos mais específicos e fornece informações muito mais detalhadas, específicas, confiáveis e úteis. Para isto, é fundamental o envolvimento da equipe de produção que executará as atividades da obra. O processo de um planejamento executivo consiste em:

  • EAP (Estrutura Analítica de Projeto). É hora de definir as etapas construtivas e as subdivisões das entregas para definição de cada pacote de trabalho em uma estrutura em árvores (hierárquica)  de forma que sua obra seja dividida em partes menores, facilitando o gerenciamento.
  • Sequenciamento executivo. Sequenciar as atividades de cada uma das frentes de trabalho: predecessoras, sucessoras, atividades realizadas em paralelo. Geralmente são feitos sequenciamentos específicos para cada uma das principais frentes da obra, por exemplo: área externa, torre, fachada etc.
  • Estudo das durações e recursos. Baseado na metodologia adotada e nos recursos utilizados para a execução (mão de obra / equipamentos), é possível estabelecer a duração da atividade.
  • Cronograma da obra. Consolidar as atividades da EAP, com seus devidos sequenciamentos, durações e restrições. Com isso, você terá as datas de início e fim de cada atividade, assim como das restrições. Consequentemente, terá o prazo de entrega da obra.
  • Cronograma de restrições. Restrições são ações necessárias e pré-requisitos para realizar os serviços da obra – mas que não são os próprios serviços. Elas devem ser “removidas” (utiliza-se o termo “remoção de restrições”) previamente à execução dos serviços para não atrasar o início dos mesmos. Exemplos: restrições de suprimento (cotação, compra, entrega de materiais), restrições de segurança de trabalho (proteger uma área, liberar uma frente), etc.
  • Cronograma de suprimentos. Produto do cruzamento das restrições de suprimentos com o cronograma da obra: quando os principais suprimentos da obra devem ser cotados, comprados, entregues?
  • Cronograma de planejamento. Consolidar os sequenciamentos e restrições. Conectando e “amarrando” todos de forma a estimar as datas de início do fim de cada uma das atividades.
  • Análises de planejamento (caminho crítico, histogramas, etc):
    • Caminho crítico. A sequência das atividades que tem previsão de “folga zero” no cronograma. Ou seja, atividades que, caso atrasem, implicam diretamente em um atraso da obra inteira.
    • Histogramas. distribuição ou cronogramas específicos de mão de obra, equipamentos, material…
  • Definição de processo de acompanhamento e controle:
    • Gestão visual
    • Responsáveis
    • Reuniões periódicas de acompanhamento e planos de ação
    • Formato de relatórios de acompanhamento gerencial e comercial

O checklist continua…

No próximo artigo da série vamos abordar os itens finais do checklist. Em resumo: Equipe; Parceiros; Orçamento.

Até lá.

Leia também

Gestão de obras: checklist para uma obra eficiente e lucrativa
Os 3 primeiros itens do checklist de uma obra eficiente e lucrativa
Os itens 8 a 10 do checklist para uma obra eficiente e lucrativa

Entenda como a Celere pode implantar BIM-5D no seu próximo projeto de forma simples e barata

E VOCÊ NEM PRECISA TER SEUS PROJETOS EM BIM!

Preencha seus dados e solicite o contato de um consultor especialista Celere para apresentação do Budget Analytics.