Conheça os principais mitos em relação ao uso do BIM em pequenas empresas e saiba como as soluções da Celere ajudam organizações de pequeno porte a implementarem esse processo de gestão, mantendo uma estrutura enxuta
Você gostaria de ter estimativas de custos mais detalhadas e precisas, de forma mais ágil e com análises aprofundadas de dados que possibilitam simulações de cenários futuros?
É possível alcançar tudo isso com a ajuda do BIM (Building Information Modeling)!
De acordo com a Sondagem da Construção, realizada pela FGV Ibre, atualmente, cerca de 21% das empresas de construção brasileiras utilizam essa metodologia. Para se ter uma ideia do que isso significa, há seis anos, esse índice era menor de 10%.
Ou seja, o BIM já é uma realidade no Brasil e, com o incentivo do governo para a implementação desse modelo, cada vez mais empresas devem incorporá-lo ao seu dia a dia.
Mas será que o BIM é para todo mundo? Organizações de pequeno porte estão preparadas para essa nova metodologia de gestão?
De fato, a adoção do BIM exige uma transformação profunda. E isso não só em termos de processos e ferramentas, mas, principalmente, em relação à mentalidade dos gestores de obras.
Aliás, é justamente por isso que pequenas empresas estão, na verdade, muito mais aptas para a adoção do BIM.
Você ainda acredita que BIM é só para grandes empresas e que pequenos negócios não podem utilizá-lo? Continue a leitura e nos veja derrubar alguns dos principais mitos sobre o uso do BIM em pequenas empresas!
O que é o BIM?
BIM (Building Information Modeling), ou Modelagem da Informação da Construção, é uma metodologia que envolve a criação e a gestão de representações digitais das características físicas e funcionais de um edifício.
Utilizando ferramentas e tecnologias avançadas, o BIM permite que arquitetos, engenheiros, construtores e outros profissionais do setor de construção trabalhem de forma colaborativa e mais eficiente.
Ou seja, o BIM nada mais é do que um método de planejamento digital para projetos de construção. Por meio dele, todas as partes interessadas têm acesso ao mesmo banco de dados.
– E por que isso, que parece algo tão simples, representa tanto para o mercado de construção civil?
A questão é que, com uma gestão integrada e com ferramentas avançadas de representação gráfica, todos os envolvidos conseguem “ler” com mais exatidão as ideias e concepções de cada um. Isso resulta em mais transparência nos processos, um planejamento mais preciso e mais eficiência e produtividade em todas as pontas.
Digamos, por exemplo, que o arquiteto precisa substituir as janelas de um projeto. Ao inserir essa nova informação no BIM, automaticamente todos os componentes impactados por essa mudança serão atualizados. Dessa forma, além de se minimizar erros, desperdícios e falhas, facilita-se o trabalho de todos. Isso vale para toda e qualquer mudança realizada na obra.
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BIM em pequenas empresas: mitos e verdades
Agora que você já tem uma noção mais clara do que o BIM representa para a construção civil, é importante entender que esse processo de gestão pode beneficiar todas as organizações do setor de construção, seja qual for seu tamanho.
O potencial de ganho de eficiência, inovação e lucratividade do BIM pode ser alcançado por construtoras e incorporadoras de pequeno porte, mesmo que ainda não tenham estrutura para implementar essa metodologia.
Entenda os grandes mitos em relação ao BIM em pequenas empresas e conheça a verdade por trás deles.
Mito #1: BIM só é útil para grandes empresas e projetos
Muitos acreditam que pequenas empresas não têm projetos grandes o suficiente para justificar o uso de BIM. Mas acontece que o BIM não traz resultados apenas com grandes quantidades de dados e informações; mesmo projetos pequenos podem se beneficiar da precisão, eficiência e colaboração que o BIM proporciona, independentemente do tamanho do projeto.
Mito #2: BIM é complexo demais para pequenas empresas
Outra visão equivocada é a de que o BIM é algo muito complicado e que não vale a pena empresas pequenas investirem na implementação dessa metodologia.
Todo novo processo exige mudanças importantes, mas empresas pequenas podem, sim, dar conta dessa transformação. Aliás, justamente por serem de menor porte, empresas pequenas podem se beneficiar enormemente do BIM devido à sua flexibilidade e capacidade de adaptação mais rápida a novas tecnologias.
Mito #3: BIM é muito caro para empresas pequenas
Outra narrativa comum em relação ao uso do BIM em pequenas empresas é a de que os custos de software e treinamento necessários para a utilização dessa metodologia são proibitivos para pequenas empresas.
É verdade que a implementação interna desse processo pode exigir certo investimento. Contudo, existem diversas maneiras de mitigar esses custos, por meio da terceirização de processos, por exemplo.
E ainda, existem soluções de software BIM acessíveis e escaláveis que se adequam ao orçamento de empresas pequenas. Além disso, o investimento inicial pode ser compensado pela eficiência e economia de custos a longo prazo.
Mito #4: BIM só pode ser implementado com equipes totalmente especializadas
Por fim, um dos principais entraves da adoção do BIM em pequenas empresas é que elas acreditam que não têm estrutura física nem de pessoal para implementar essa metodologia. O custo tanto em termos financeiros quanto de tempo para treinar os profissionais em ferramentas BIM parece ser inacessível para pequenas construtoras e incorporadoras.
Contudo, essa visão vem principalmente da noção de que o BIM é algo complexo e descomunal.
Na prática, ainda que o BIM possa abranger todas as fases dos projetos de construção, é possível utilizá-lo de forma pontual, focando em etapas e processos específicos. Assim, sua implementação se torna muito mais simples. A capacitação dos profissionais acontece de forma gradual, de acordo com a evolução do uso das ferramentas.
Aliás, até mesmo grandes empresas começam adotando o BIM pouco a pouco, resolvendo problemas específicos.
Saiba mais: A evolução do BIM na construção: de modelo único a modelos complementares
Empresas mais enxutas e o futuro da construção
Ainda falando sobre mitos, achar que a empresa precisa resolver tudo internamente é uma visão antiquada e equivocada que acaba prejudicando a eficiência das organizações. Além disso, torna-se um entrave para os negócios de pequeno porte.
Raphael Chelin, CEO da Celere, explica que está acontecendo uma mudança de paradigma importante nas empresas de construção. Elas estão se tornando mais fragmentadas e enxutas!
Ele conta que, há uma década, as empresas mantinham estruturas organizacionais grandes e abrangentes para lidar com todas as suas atividades internamente. Isso incluía desde a gestão de projetos até a execução física das construções.
Contudo, essa abordagem de manter uma grande estrutura interna para todas as atividades começou a se mostrar ineficiente e desatualizada. Na visão de Raphael, ao continuarem tentando fazer tudo sozinhas, as empresas acabam desperdiçando energia e recursos.
Em vez disso, ele acredita que seria mais eficiente contar com uma equipe de especialistas para colaborar em um processo conjunto.
Esse movimento de especialização é especialmente benéfico para empresas pequenas. Afinal, assim elas podem contar com a adoção de metodologias avançadas, como o BIM, sem necessariamente ter que investir em toda uma estrutura interna, mantendo-se mais enxuta e flexível.
Saiba mais: Da teoria à prática: como adaptar o uso do BIM à realidade do mercado
Como a Celere derruba os principais entraves para adoção do BIM em pequenas empresas
Ainda não está convencido de que pequenas construtoras e incorporadoras podem utilizar o BIM? A Celere vai ajudá-lo a entender como isso é possível!
Como você pode ter percebido, um dos principais obstáculos para a adoção do BIM em pequenas empresas é o fato de que o investimento financeiro (e de tempo) parece inapropriado para organizações de pequeno porte.
Foi justamente pensando em resolver esse problema que a Celere desenvolveu soluções para ajudar construtoras e incorporadoras de pequeno e médio porte a alcançarem todos os benefícios do BIM, sem precisar nem fazer modelagem 3D.
Fazemos isso focando em uma das áreas que mais geram resultados financeiros e de eficiência no projeto: o orçamento.
Para ajudar as pequenas empresas a entrarem na nova era da construção, a Celere desenvolveu uma metodologia exclusiva para fazer a transição de modelos tradicionais para um orçamento em BIM 5D.
Fazemos isso por meio da nossa plataforma de gestão de orçamento de obras – o Budget Analytics. Ele cria um orçamento integrado ao modelo (BIM 5D), mesmo que os projetos ainda não estejam modelados.
Funciona assim:
- Importamos os dados do modelo em nossa plataforma, onde adicionamos os memoriais e critérios de contratação específicos de cada empreendimento e cliente.
- O resultado é um banco de dados com informações com alto nível de detalhamento de tudo que é preciso comprar e contratar. E ainda, de um relatório em BI, para facilitar e simplificar as análises.
- Em apenas quatro cliques, é possível saber todos os serviços envolvidos na obra, com suas quantidades e custos necessários para cada ambiente.
- Ou seja, com o Budget Analytics, seu projeto se transforma em um orçamento analítico e inteligente, com todos os detalhes de cada etapa da sua obra.
Entre em contato e entenda como podemos ajudá-lo a implementar BIM 5D de maneira simples e barata já no seu primeiro projeto.