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sustentabilidade na construção civil

Isolamento de fungos, concreto de vegetais e a biotecnologia na construção civil

Estamos vivendo a quarta revolução industrial. Essa nova era é marcada pela fusão de tecnologias distintas e a união de esferas digitais, físicas e biológicas. Por conta de tudo isso, a biotecnologia ganha cada vez mais importância e espaço.

E essa área da ciência pode gerar um grande impacto sustentável e econômico no mercado de construção civil. Afinal, novos materiais e processos surgem justamente por causa da biotecnologia.

Quer entender o que isso significa, na prática? Siga a leitura deste artigo!

O que é biotecnologia na construção civil

Biotecnologia é a tecnologia que utiliza organismos vivos, sistemas biológicos ou seus derivados para criar ou modificar produtos e processos.

Essa área de estudo já tem sido aplicada com sucesso em setores como saúde, agricultura e também no segmento industrial.

A biotecnologia industrial, aliás, pode ajudar a resolver grandes problemas globais causados pelas operações do mercado de engenharia e construção civil – especialmente no que se refere à redução dos impactos ambientais causados pelos processos de construção.

Além disso, por meio do desenvolvimento de materiais avançados que oferecem mais resistência e durabilidade e melhor custo benefício, a biotecnologia também deve impulsionar a eficiência e os resultados financeiros em nosso mercado.

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Exemplos de biotecnologia aplicada à construção civil

Os principais benefícios da biotecnologia no mercado de engenharia e construção estão relacionados à criação de materiais mais eficientes, inteligentes, sustentáveis e baratos.

As aplicações de biotecnologia na construção civil que apresentamos abaixo, por exemplo, já estão gerando impactos econômicos e ambientais importantes…

Tijolos que “crescem” com a ajuda de bactérias

A empresa bioMason desenvolveu um tijolo feito a partir de um subproduto gerado por microorganismos, que une partículas de areia, gerando um material semelhante a corais e forte o suficiente para ser usada em residências.

Cerca de 40% do custo de um tijolo de alvenaria está no combustível utilizado para a queima do forno. Além de custar dinheiro, a queima necessária para a produção de tijolos tradicionais também contribui para o aumento da emissão de gases poluentes. No processo biotecnológico da bioMason, as bactérias criam um cimento natural em apenas cinco dias, sem utilizar combustíveis fósseis.

Isolante de cogumelos

A Ecovative criou um material de isolamento feito de fungos, desenvolvido a partir de resíduos agrícolas como caules de plantas e cascas de sementes.

O fungo é cultivado em um molde ou dentro de uma cavidade nas paredes, fornecendo isolamento estrutural rígido para residências. O isolamento resultante é resistente ao fogo e totalmente compostável.

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Concretos com bactérias autorreparadoras

Imagine construir um prédio com um material capaz de se autorreparar cada vez que algum dano como trinca ou rachadura ocorrer na estrutura do concreto. Isso já é possível com o Bio Concrete, uma espécie de tijolo feito com bactérias que, em contato com água, geram carbonato de cálcio, preenchendo rachaduras e buracos na estrutura.

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Cimento fortalecido com legumes

Cientistas da Lancaster University, no Reino Unido, descobriram que fibras de cenoura e de beterraba podem tornar o cimento mais forte, econômico e sustentável. As “nanoplaquetas” extraída dos legumes aumentam a quantidade de hidrato de silicato de cálcio, responsável pelo desempenho estrutural em concretos. Como resultado, um concreto mais forte e que utiliza menos cimento é gerado.

Como a produção de cimento é uma das grandes responsáveis pela alta emissão de carbono no segmento construção civil, o uso das partículas de cenoura e beterraba ajuda a tornar as construções mais sustentáveis. Além disso, os legumes também melhoram a qualidade do produto final, reduzindo o número de fissuras que aparecem no concreto.

Muitas possibilidades incríveis, não é mesmo?

E esse é apenas o começo!

“Em um futuro próximo haverá um número ainda maior de empresas de biotecnologia, grandes e pequenas. Então, acho que é realista afirmar que, em 2030, a biotecnologia se tornará parte de nossa vida, de medicamentos e terapias a produtos químicos, combustíveis e materiais ecologicamente corretos”, destaca Sang Yup Lee, presidente do Conselho do Futuro Global em Biotecnologias, do Fórum Econômico Mundial.

No Brasil, atualmente a biotecnologia concentra-se principalmente nas áreas de saúde, agricultura e na geração de combustíveis alternativos. Mas isso não significa que você deve ignorar o possível impacto dela na construção civil.

Acompanhar as grandes movimentações globais vai ajudá-lo a estar mais preparado para as mudanças que devem revolucionar os processos no mercado de engenharia e construção nos próximos anos.

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