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Como a análise de dados pode impulsionar a sustentabilidade na construção civil

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Entenda de que forma a análise de dados pode revolucionar os processos envolvidos no desenvolvimento e na manutenção de obras, gerando mais eficiência e sustentabilidade na construção civil

Mudanças climáticas, poluição, escassez de recursos e destruição da biodiversidade. Esses são alguns dos principais problemas ambientais que enfrentamos atualmente e que podem impactar profundamente a vida na Terra nos próximos anos. 

O que o setor de construção civil tem a ver com isso? Muito mais do que você imagina!

Para se ter uma ideia, de acordo com o World Business Council for Sustainable Development:

Ou seja, o caminho para tornar o mercado de construção mais sustentável passa pela utilização de materiais e de processos que não agridam e/ou que diminuam os impactos no meio ambiente.

Nesse sentido, um fator importante para impulsionar a sustentabilidade na construção civil é a adoção de sistemas de coleta e análise de dados. Afinal, esse tipo de tecnologia é crucial para que os gestores de obras identifiquem e diagnostiquem problemas e processos nocivos ao meio ambiente – como, por exemplo, desperdício de recursos e impactos em áreas com biodiversidade vulnerável.  

A seguir, entenda como o avanço da análise de dados pode impulsionar a sustentabilidade na construção civil. Além disso, conheça cases que mostram como essa tecnologia já está ajudando a tornar nosso mercado mais verde.

Leia também: 10 artigos sobre sustentabilidade na construção civil para você acompanhar essa tendência

A análise de dados e a sustentabilidade na construção civil

A análise de dados e a sustentabilidade na construção civil
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Quem acompanha nosso blog, sabe que a análise de dados é um tema recorrente. Isso porque, aqui na CELERE, acreditamos que esse é o pilar fundamental para tornar o mercado de construção mais eficiente e estratégico. Além disso, quando se trata de eficiência na utilização de recursos e adoção de estratégias mais sustentáveis, essa também é uma verdade.

De maneira geral, a coleta e a análise de dados tornam as tomadas de decisões na construção civil muito mais ágeis e estratégicas – em todas as áreas, aliás. Afinal, com informações relevantes e atuais em mãos, fica mais fácil direcionar as decisões para gerar valor e eficiência.

E é exatamente por isso que a revolução dos dados pode significar também a revolução da sustentabilidade na construção civil.

Coletando e analisando dados referentes à utilização de recursos e aos impactos dos processos de construção no meio ambiente, é possível fazer escolhas mais ambientalmente responsáveis, tornando o desenvolvimento dos projetos e as obras em si mais sustentáveis.

Leia também: A era dos dados na construção civil 

6 maneiras pelas quais a tecnologia de dados pode trazer mais sustentabilidade para a construção civil

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1) Plataformas de compartilhamento de dados e informações sobre o projeto – como as que utilizam BIM, por exemplo – tornam a comunicação mais eficaz e trazem mais eficiência para a obra. Consequentemente, a diminuição de erros e retrabalhos reduz significativamente os impactos socioambientais dos processos construtivos.

Leia também: Por que o BIM é uma virada para a produtividade na construção civil 

2) Tecnologias de coleta de dados – como drones e internet das coisas, por exemplo – oferecem informações relevantes para direcionar as decisões de utilização de terrenos, materiais e design, tudo levando em conta o impacto socioambiental da obra.

Leia também: Como a internet das coisas contribui para a gestão de obras eficiente

3) A inteligência artificial (análise avançada de dados) tem o potencial de identificar processos e materiais que geram impactos negativos no meio ambiente e, além disso, de apontar caminhos alternativos para diminuir os danos causados pelas obras.

Leia também: A inteligência artificial no mercado de engenharia e construção civil

4) Com ferramentas de análise de dados também é possível construir prédios “smart” – ou seja, que coletam informações em tempo real e realizam o gerenciamento e a distribuição otimizada de recursos (energia, água, aquecimento e resfriamento) de maneira sustentável e de forma automatizada. 

5) Da mesma forma, o uso de plataformas de coleta e análise de dados espalhados pela cidade pode ajudar a direcionar as decisões de construções urbanas, levando em conta a utilização de recursos disponíveis e os impactos ambientais causados pelas obras em determinadas áreas.

6) A análise de dados em setores relacionados – como o de energia, por exemplo – pode ajudar a identificar fontes de recursos mais sustentáveis, que possam abastecer tanto os processos de construção quanto a manutenção das obras e edifícios em si.

Esses são apenas alguns caminhos. Afinal, o avanço dessa tecnologia de maneira geral deve impactar profundamente os processos construtivos. Portanto, na medida em que mais setores passarem a adotar a análise de dados para gerar menos impactos ambientais e mais eficiência, aumentará também o nível de sustentabilidade na construção civil.

3 exemplos de como a análise de dados pode tornar o setor de construção mais sustentável

Inteligência artificial para direcionar decisões de construção

Imagem: My new desk

O Spacemaker é um software que usa inteligência artificial para integrar vários fatores e cenários sobre determinado terreno, ajudando profissionais de construção a tomarem decisões inteligentes e sustentáveis.

Avaliando diferentes dados sobre o terreno, a plataforma oferece conselhos e propostas sobre como aproveitar aquela área de maneira mais otimizada. O Spacemaker fornece uma análise de cada parâmetro relevante para o projeto, incluindo informações como, por exemplo: 

Clique aqui e assista a uma demonstração de como o sistema funciona. 

Coleta e análise de dados para otimização da utilização de recursos

O The Edge, que fica em Amsterdã (Holanda) e abriga o escritório da consultoria internacional Deloitte, está entre os prédios mais sustentáveis do mundo, com uma pontuação de 98,36% no sistema BREEAM (Building Research Establishment Environmental Assessment Method), método líder na medição e certificação de construções sustentáveis.

Painéis solares dispostos na construção geram energia suficiente para carregar baterias dos smartphones, tablets e carros elétricos dos funcionários. Mas este não é o grande diferencial inovador deste projeto. Por lá, destaca-se a utilização de tecnologias avançadas de análise de dados – como big data e internet das coisas, por exemplo – para otimizar os recursos energéticos do prédio.

Funciona assim:

O edifício possui sensores que captam informações dos diferentes ambientes. Isso permite administrar a energia gerada dentro da própria estrutura e adaptar a iluminação e a ventilação do ar de acordo com o uso interno.

Clique aqui e saiba mais sobre esse projeto. 

Cidades inteligentes – mais qualidade de vida e uso responsável de recursos

Imagine um conjunto de construções onde os sensores instalados em prédios, casas e estruturas interagem entre si, fornecendo dados que ajudam a otimizar a utilização de recursos naquele local e oferecendo informações que facilitam e melhoram a vida das pessoas daquela região.

As cidades inteligentes funcionam dessa forma!

Assim como os smartphones, as smart cities possuem funcionalidades e aplicações que conectam os usuários a uma série de informações e serviços.

Nas smart cities, dados precisos e fornecidos em tempo real indicam padrões de comportamento e mudanças na cidade. Isso, por sua vez, possibilita ações rápidas para solucionar problemas que afetam os moradores e aumentar a eficiência no uso de recursos.

No Brasil, um exemplo de cidade inteligente é o empreendimento Smart City Laguna. Localizado em São Gonçalo do Amarante (CE), ele contempla mais de 7 mil unidades conectadas por sensores e aplicativos que têm como foco principal otimizar o uso de recursos. Isso torna a cidade mais sustentável e acessível e melhora a qualidade de vida dos moradores.

Clique aqui e saiba mais sobre as smart cities.

O que mais você acrescentaria neste artigo sobre como a análise de dados pode impulsionar a sustentabilidade na construção civil?

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