Celere

Novo Minha Casa, Minha Vida movimenta mercado de construção

Imagem criada por jcomp - www.freepik.com

Relançamento do programa Minha Casa, Minha Vida, resultados de vendas da indústria da construção e nova pesquisa da Deloitte estão no Giro de Notícias deste mês

Fevereiro foi um mês com muitas notícias relevantes para o mercado de construção civil. A seguir, compartilhamos cinco que merecem sua atenção porque têm o potencial de influenciar o seu trabalho. Acompanhe!

Governo federal apresenta novo formato do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida

No dia 14 deste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a medida provisória que relança e moderniza o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

Dentre as novidades está a retomada da Faixa 1, voltada a famílias com renda bruta de até R$ 2.640. 

A intenção do governo é que 50% das unidades financiadas e subsidiadas pelo programa sejam destinadas ao público dessa faixa. Historicamente, esse grupo tinha subsídios variando entre 85% e 95%.

Lula destacou que o governo pretende retomar este ano obras de 37,5 mil unidades habitacionais que estão paradas. Segundo levantamento, 170 mil unidades não foram concluídas pelos governos anteriores, sendo que 80% das obras foram contratadas entre 2012 e 2014.

Por fim, a meta do governo é contratar 2 milhões de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida até 2026.

No dia seguinte ao anúncio da retomada do Minha Casa, Minha Vida, ações de empresas de construção civil fecharam em alta. Destaques para:

Informações: Reuters e Agência Brasil

Cadeia da Construção deve movimentar R$ 2,7 trilhões no Brasil até 2030

Construção 2030 – mudar o presente para construir o futuro
Foto criada por Thomas Kinto para Unsplash

A Deloitte apresentou este mês os resultados da pesquisa “Produtividade e Oportunidades para a Cadeia da Construção Civil”.

De acordo com o estudp – realizado com 144 empresas brasileiras ao longo de 2021:

O levantamento aponta ainda que construção, infraestrutura e indústria de base (os três setores que compõem a cadeia de construção) devem realizar investimentos no total de R$ 2,7 trilhões até 2030 (contagem iniciada em 2021). Desse valor, R$ 312,8 bilhões seriam destinados para o segmento da construção, que engloba obras urbanas e construção civil e de edifícios.   

A análise indica que a maior parte das empresas da cadeia de construção investe até 3% de sua receita líquida em tecnologia. 

Nos setores de Construção e incorporação e de Serviços, o principal foco é o seu uso em gestão de projetos e cronogramas. Já nos segmentos de Comércio de materiais, Fornecedores de insumos e Indústria de base, a aplicação da tecnologia é feita na própria atividade produtiva e na execução de serviços. 

Uma das conclusões do estudo é que existe uma gama de diversidade e oportunidades a serem exploradas, em relação à conexão entre o ramo industrial, de construção e outros segmentos. Os dados abaixo ajudam a corroborar essa visão:

Confiança da construção cai 1,7 ponto em janeiro

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), em janeiro, o Índice da Confiança da Construção (ICST) atingiu a marca de 93,6 pontos, o menor nível desde março do ano passado – quando tinha registrado 92,9 pontos. Isso representa uma queda de 1,7 ponto no mês – em termos de comparação, em dezembro, o índice tinha recuado 0,3 ponto. Em médias móveis trimestrais, o ICST cedeu 2,4 pontos.

Faturamento da indústria de materiais de construção cresce 1,4% em janeiro

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o faturamento da indústria de materiais de construção caiu 3,9% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2022, mas teve alta de 1,4% na comparação com dezembro.

No acumulado dos últimos 12 meses (entre fevereiro do ano passado e janeiro deste), o setor acumula uma retração de 6,3% no faturamento perante os 12 meses anteriores. A indústria de materiais de construção teve queda de 6,9% em 2022 na comparação com 2021.

Índice Abramat deve crescer 2% no ano

Para 2023, porém, a associação acredita em uma recuperação das vendas, com crescimento de 2% na comparação com 2022.

Na visão da Abramat, a demanda aquecida no setor de obras residenciais – que deve ser reforçado pelos estímulos ao Minha Casa Minha Vida (MCMV) –, além da retomada de obras de infraestrutura, são dois dos principais fatores para a expectativa positiva.

Sair da versão mobile