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Reaproveitamento de dados na gestão de obras

Entenda como o reaproveitamento de dados de orçamentação pode tornar a gestão de obras mais ágil e eficiente

Análise de custos no desenvolvimento de produtos na incorporação. Esse foi o tema central da quinta edição do Incorpod, webinar promovido pela Celere para debater assuntos relevantes para profissionais que atuam no setor de Incorporação e Construção Civil.

Nos dois artigos que já publicamos sobre o evento*, falamos sobre alguns dos insights da conversa entre Raphael Chelin (engenheiro civil e CEO da Celere) e Rodrigo Valente (diretor de engenharia e operações da Hype Empreendimentos).

Entre os principais aprendizados, destacamos:

Dando continuidade aos processos de análises de custos que podem apoiar o desenvolvimento de produtos na incorporação, neste artigo exploramos as dicas e os insights de Raphael Chelin sobre como reutilizar dados levantados para orçamento e análise de custos em outras etapas e processos da gestão de obras pode trazer mais agilidade e eficiência.

*Leia também:
Guia da análise de custos no desenvolvimento de produtos na incorporação
Engenharia e governança durante o ciclo de incorporação

Tipos de orçamento

Tipos de orçamento

O CEO da Celere explica que os tipos de orçamento variam de acordo com a etapa do ciclo de incorporação.

Raphael conta que a metodologia da Celere utiliza o BIM no desenvolvimento de todos esses tipos de orçamento – independente de a construtora ou incorporadora utilizar ou não modelos 3D.

O executivo salienta que a plataforma de orçamento da Celere permite utilizar dados de maneira recorrente ao longo do desenvolvimento do projeto, acompanhando a evolução dos custos em todas as etapas e apoiando decisões estratégicas de desenvolvimento de produto.

Leia também: Inteligência de dados para orçamentos de obras precisos em todas as fases dos projetos de construção

Reaproveitamento de dados na gestão de obras

Imagem: DCStudio para Freepik

Raphael ressalta que cada tipo de orçamento gera dados específicos, de acordo com o contexto e a etapa do projeto. No entanto, ele reforça que os dados do orçamento podem – e devem – ser reaproveitados para outros fins, ao longo do desenvolvimento do projeto. 

“O interessante da metodologia que desenvolvemos é o foco no reaproveitamento de dados. Muitas vezes, quando você faz um orçamento executivo, essas informações acabam ficando restritas à área de orçamento. Isso ocorre porque, às vezes, os dados não são detalhados o suficiente para serem utilizados por outras áreas, como suprimentos, por exemplo”, aponta.

Segundo ele, frequentemente, mesmo quando o orçamento executivo é feito, o responsável pela obra precisa levantar todas as quantidades novamente em outras etapas – seja por conta de diretrizes da diretoria ou por falta de confiança no orçamento entregue.

“Temos tentado incentivar o mercado a reutilizar essas informações. É essencial trabalhar com as mesmas informações em todas as áreas. Acreditamos que isso traga muita economia de tempo, pois você pode usar as informações do orçamento para planejar, comprar, contratar e medir. Para isso, é preciso desmistificar o significado do orçamento, que não se resume a chegar a um número macro de custo, mas também a entender a cultura da empresa e como ela executa a obra, para então transformar todas essas informações em ESCOPO”, reforça.

Leia também: O escopo como protagonista na gestão pré-obra

[Case] Reaproveitamento de dados, na prática

Para exemplificar como o reaproveitamento dos dados do orçamento pode gerar um grande impacto nos resultados da obra, Raphael cita o exemplo do trabalho realizado pela Celere em parceria com a Hype Empreendimentos. 

A metodologia de orçamento da Celere gerou uma base de dados extremamente qualificada para a Hype. Esses dados, por sua vez, ajudaram a empresa a fazer levantamentos detalhados de custos e a criar diferentes cenários, possibilitando uma tomada de decisão mais embasada e eficiente ao longo do projeto.

“Ficamos muito satisfeitos com a quantidade e a qualidade dos dados fornecidos pela Celere. Essa base de dados foi fundamental para tomarmos decisões estratégicas. Por exemplo, detalhamos a curva A para os nossos times envolvidos, o que nos permitiu trabalhar por três meses para ajustar a viabilidade do projeto de acordo com nossas expectativas de preço de venda e, consequentemente, impactar o custo da obra”, revela Rodrigo.

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