Conheça as atividades envolvidas na Engenharia de Custos e entenda a importância dessa área para o sucesso dos projetos de construção
O que é Engenharia de Custos
O Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos (Ibec) define engenharia de custos assim:
“É a área da engenharia dedicada à gestão financeira de um projeto. Envolve atividades como estimativa, controle de gastos, previsão de custos, avaliação de investimentos e análise de risco. Ou seja, esses engenheiros planejam e monitoram projetos de investimento. Portanto, buscam o equilíbrio ideal entre os gastos, a qualidade e os requisitos de tempo.”
De acordo com o Ibec, além da manifestação física de um projeto de construção (um edifício, por exemplo), outras dimensões precisam ser consideradas na engenharia de custos – caso do dinheiro, do tempo e de outros recursos que foram investidos na criação do prédio.
Na prática, a engenharia de custos pode ser considerada um complemento da tradicional, a qual reconhece e se concentra nas relações entre as dimensões física e de custo do que quer que seja projetado.
Na visão de Carlos Eduardo Roginski, sócio-diretor da CELERE Consultoria de Eficiência na Construção, essa é uma função que exige experiência e know-how específicos.
“Existe a falsa impressão de que a engenharia de custos trata apenas de conhecimentos triviais de engenharia e/ou vivência de obras e que, portanto, pode ser desempenhada por qualquer engenheiro – ainda que não tenha formação nem experiência específica. Consequentemente, temos muitas obras com custos mal gerenciados e, por isso, custos estourados, obras ineficientes, e assim por diante”, comenta.
Além disso, ele ressalta que um bom engenheiro de custos precisa ter conhecimentos práticos e teóricos de engenharia civil, gerenciamento de obras, contabilidade, finanças, entre outros.
Muito além do orçamento…
Muita gente associa Engenharia de Custos apenas ao orçamento da obra. Mas essa função vai muito além!
Roginski aponta que o orçamento de obras é uma das atribuições do engenheiro de custos – talvez a mais emblemática. Porém, essas duas áreas não podem ser consideradas sinônimas.
“A Engenharia de Custos envolve atividades preliminares ao orçamento (como estimativas paramétricas, por exemplo) e outras posteriores e complementares (como acompanhamento e controle), além de sub-atividades que podem compor um orçamento (como, por exemplo, cronogramas e histogramas, análise de riscos, custos e despesas indiretas, estudo de viabilidade etc.)”, detalha.
O que faz um Engenheiro de Custos
A Engenharia de Custos abrange uma ampla gama de aspectos relacionados aos custos de projetos de engenharia em geral, mas, em particular:
- Estimativa de gastos. Ou seja, o cálculo da expectativa de custo de um projeto de acordo com os padrões definidos pelos clientes.
- Análise econômica. Previsão de como estará o mercado e a saúde financeira de uma empresa durante a execução de um projeto.
- Elaboração de orçamento. Envolve o levantamento detalhado de todos os custos de um projeto para a elaboração de um documento que deve ser entregue ao cliente e aos gestores da obra. No orçamento, deve-se especificar o gasto com fornecedores, mão de obra, equipamentos, materiais etc.
- Controle de mudanças. É importante controlar as mudanças que devem ser feitas durante um projeto e calcular o seu impacto econômico.
- Análise de risco. Avaliação dos riscos financeiros de cada etapa de um projeto.
Além disso, o sócio-diretor da Celere complementa: “entram as atividades listadas acima – que vão desde estimativas preliminares de custo até o levantamento final dos custos de um projeto, disciplinas tradicionalmente ligadas aos setores de planejamento, orçamento ou gerenciamento de obras e até muitas vezes aos setores de controladoria, contabilidade ou financeiro –, mas, por outro lado, não entram atividades ligadas diretamente a outros setores e partes das obras, como, por exemplo: elaboração de projetos, contratações, compras ou a execução direta da obra (a produção).”
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A importância da Engenharia de Custos na gestão de obras
Segundo Roginski, muitas construtoras subestimam a importância e a complexidade das atividades relacionadas à Engenharia de Custos.
Segundo ele, as empresas tendem a investir mais tempo e recursos nas atividades diretas da execução do projeto – ou seja, aquelas sem as quais a obra não é executada – como, por exemplo: elaboração de projetos, compras, pagamentos, gerenciamento e contratação de equipe de obra etc.
Porém, atividades que têm um enfoque mais gerencial (que visam gerar projetos mais otimizados, mais rentáveis…), entre elas, a Engenharia de Custos, não costumam ter o mesmo nível de interesse por parte dos gestores – que, inclusive, não enxergam muita necessidade ou valor nelas.
Por isso mesmo, é comum que essas atividades não tenham o investimento necessário para serem executadas com um padrão mínimo de qualidade. “A falta de foco na Engenharia de Custos – e em outras atividades de gestão de obras, aliás – é a fonte de muitos problemas que geram atrasos e prejuízos”, analisa.
Por fim, vale destacar que um bom trabalho de Engenharia de Custos garante um planejamento eficiente e também assegura que o que foi planejado seja cumprido e que a obra seja executada da melhor maneira – alinhando o escopo às possíveis mudanças e imprevistos.
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Budget Analytics: a ferramenta que vai ajudá-lo a aplicar a Engenharia de Custos com eficiência
“O Budget Analytics atende fundamentalmente as atividades ligadas ao Orçamento (essencial para a aplicação da Engenharia de Custos), com o padrão mais elevado do mercado”, explica o sócio-diretor da CELERE, desenvolvedora do Budget Analytics.
Nossa ferramenta mapeia e analisa todos os dados dos projetos de uma construtora ou incorporadora. Além disso, aponta caminhos para otimizar obras, reduzir custos de construção e melhorar a margem do negócio!
Ou seja, o Budget Analytics permite que você conheça todos os custos envolvidos no projeto de forma detalhada e específica. Assim, é possível entender as possibilidades de otimização do orçamento e realizar um planejamento mais preciso e eficiente.
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