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US$ 4 trilhões até 2035. Você ainda ignora a tokenização? [ConstruFoco #13]

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De tempos em tempos, surgem projeções que parecem distantes da realidade de quem atua no mundo concreto da construção. Mas algumas delas valem uma pausa para reflexão. É o caso da tokenização!

Na última semana de abril, a Deloitte divulgou um estudo que aponta que a tokenização de ativos imobiliários – como terrenos, edifícios, frações de empreendimentos e recebíveis – pode se consolidar como um novo modelo de transação, gestão e financiamento no setor.

A consultoria projeta que esse mercado – hoje avaliado em menos de US$ 300 bilhões – poderá chegar a US$ 4 trilhões até 2035, crescendo em média 27% ao ano.

São números que chamam a atenção, claro, mas não é exatamente uma surpresa para quem já está acompanhando os movimentos de transformação digital do setor.

Na Celere, por exemplo, escrevemos sobre isso ainda em 2022, quando o primeiro empreendimento 100% tokenizado do Brasil foi lançado, em Nova Lima (MG).

De lá pra cá, a tecnologia só evoluiu – e agora parece prestes a ganhar escala.

Segundo a Deloitte, a tokenização deve crescer em três frentes:

Esses ativos digitais, criados a partir da tecnologia blockchain (tema que debatemos neste artigo, publicado em 2020!), permitem fracionar a posse de imóveis, simplificar transações e reduzir a dependência de intermediários. A promessa é de mais liquidez, rastreabilidade e acesso democratizado ao mercado imobiliário.

No Brasil, já temos exemplos reais.

Como destacamos em nosso blog, o empreendimento lançado pela construtora Sudoeste permitia a aquisição de frações digitais a partir de R$ 50 mil, com todo o histórico da incorporação registrado em blockchain e acesso via carteira digital. Segundo os desenvolvedores, 65% das unidades foram vendidas nos primeiros 90 dias.

A digitalização está saindo do canteiro e entrando no modelo de negócio – e isso exige atenção. A tokenização pode transformar a maneira como os ativos são vendidos, quem pode investir e como novas obras são estruturadas.

Mas, como o relatório da Deloitte alerta, a tecnologia avança mais rápido do que a legislação, o que demanda uma atenção redobrada. Ainda vivemos em uma “zona cinza”, especialmente quando o assunto é a transmissão formal de propriedade. A regulação depende de ajustes para acompanhar a inovação.

Onde a Celere entra nesse debate?

Nosso papel é acompanhar essas tendências com profundidade e pé no chão, e apoiar nossos clientes a se posicionarem com inteligência desde já – seja na estruturação de ativos com potencial para tokenização, seja no estudo de viabilidade de projetos que podem buscar funding em mercados digitais.

Hoje, oferecemos duas ferramentas que são fundamentais nesse processo:

Com essas soluções, conseguimos ajudar incorporadoras e construtoras a:

Quer entender melhor como a Celere pode apoiar sua empresa a construir o presente já de olho no futuro?

Entre em contato e vamos conversar.

Boa semana!
Raphael Chelin
CEO

PS: O relatório “Digital dividends: How tokenized real estate could revolutionize asset management”, produzido pela Deloitte, está disponível na íntegra, em inglês, aqui.

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