Ontem, enquanto fazia minha análise semanal das notícias do mercado, me deparei com os resultados da última pesquisa do IBGE sobre o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) – que, em fevereiro, registrou alta de 0,23%, uma desaceleração em relação a janeiro (0,51%).
O que chamou minha atenção – e acredito que pode ser relevante para o seu planejamento estratégico – é o movimento divergente entre os componentes do índice: enquanto o custo dos materiais acelerou de 0,18% para 0,29%, a mão de obra caiu de 0,97% para 0,14%.
Esse comportamento desigual sugere um cenário de maior pressão nos insumos e menor nos salários, o que pode impactar diretamente suas estratégias de compras e contratações para os próximos meses.
Em valores absolutos, o custo médio nacional da construção por metro quadrado alcançou R$ 1.803,90 em fevereiro, sendo R$ 1.039,82 referentes a materiais e R$ 764,08 à mão de obra. No acumulado de 12 meses, o índice chegou a 4,39% – superando os 4,31% do período anterior, o que reforça a persistência da pressão inflacionária no setor.
A análise regional também traz informações relevantes: a região Sudeste liderou as variações mensais (0,31%), enquanto o Rio Grande do Norte registrou a maior alta estadual (0,63%), o que evidencia a importância de considerar as particularidades regionais no planejamento de projetos com operações em múltiplas localidades.
Por que isso é relevante para o seu negócio?
Como já comentei em edições anteriores da ConstruFoco, estamos em um período de margens mais apertadas e custos pressionados. A aceleração no preço dos materiais, mesmo com a desaceleração da mão de obra, adiciona um componente de imprevisibilidade que pode comprometer a viabilidade dos projetos.
Em nossa experiência na Celere, temos observado que empresas que conseguem antecipar essas variações e incorporá-las de forma detalhada em seus orçamentos conseguem navegar com mais segurança em cenários desafiadores.
Quando acompanhamos nossos clientes com orçamentos detalhados, notamos que eles:
- Conseguem identificar materiais críticos que merecem estratégias de compra antecipada.
- Têm maior poder de negociação com fornecedores por conhecerem a fundo os preços de mercado.
- Podem ajustar cronogramas financeiros com maior precisão, otimizando o fluxo de caixa.
Leia também: Como prever e evitar estouros no orçamento de obras
Como a Celere pode ajudar?
Em momentos de alta nos preços, como o que estamos vivendo, ter um orçamento detalhado e preciso deixa de ser um diferencial para se tornar uma necessidade crítica.
A Celere oferece soluções completas para essa necessidade, desde orçamentos paramétricos para fases iniciais de projeto até orçamento detalhado em BIM-5D, que permite rastrear cada componente da construção e antecipar impactos de variações de preço.
Nossa base de mais de 550 obras orçadas em todo o Brasil nos dá a capacidade de identificar tendências regionais de preço e oferecer insights sobre o comportamento do mercado, garantindo maior previsibilidade para o seu negócio.
Quer entender como podemos ajudar sua empresa a obter mais precisão orçamentária mesmo em tempos de preços instáveis? Entre em contato conosco. Vamos conversar!
Boa semana!
Raphael Chelin
CEO