Hoje trago uma novidade para você.
A partir de agora, às terças-feiras, publicaremos a ConstruFoco*, newsletter semanal com informações e análises aprofundadas das principais movimentações do setor de construção e incorporação. A cada semana, vou compartilhar insights sobre como as mudanças do mercado impactam custos, eficiência e resultados dos empreendimentos.
Se você ainda não me conhece, prazer, eu sou Raphael Chelin, sócio e CEO da Celere, uma construtech que tem a missão de digitalizar e automatizar todo o processo de gerenciamento da construção, tornando-o mais inteligente, desde o estudo pré-obra até a fase de execução. Isso garante mais segurança no custo de construção, previsibilidade no resultado final, maior controle, menos desperdício e mais lucro para os empreendimentos.
Escolhi abordar as expectativas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para 2025 nesta edição de estreia porque entender possíveis cenários é essencial para planejar ações estratégicas. E, claro, porque temos quase o ano todo pela frente para nos adaptarmos às mudanças previstas.
O que esperar do mercado em 2025?
Para começar, destaco que a CBIC prevê um crescimento de 2,3% no PIB da construção em 2025 – uma desaceleração em comparação com a projeção de expansão de 4,1% em 2024.
O que mais chama atenção é que, mesmo com resultados positivos consecutivos (um crescimento acumulado de 21,2% desde 2019), o setor ainda opera 16% abaixo do pico registrado no início de 2014. Isso evidencia tanto o potencial de crescimento ainda inexplorado quanto a necessidade de encontrarmos formas mais eficientes e inteligentes de construir.
Em relação a 2024, há diversos dados interessantes que merecem destaque: as vendas de cimento cresceram 4%, atingindo 64,5 milhões de toneladas, e a capacidade operacional das empresas chegou a 70%. O mercado imobiliário mostrou vigor, com aumento de 20% nas vendas de apartamentos novos e 17,3% nos lançamentos. Tudo isso, porém, parece não ser suficiente para amenizar os desafios para este ano…
O aumento do INCC (6,34% nos últimos 12 meses, superando a inflação de 4,87%), a persistência de juros elevados (previstos para fechar o primeiro trimestre em 14,25%) e a escassez de mão de obra qualificada formam uma tríade que pressiona as margens das construtoras e incorporadoras e pode impactar significativamente a viabilidade dos projetos.
É importante entender tudo isso porque, com custos pressionados e margens mais apertadas, ter controle preciso sobre orçamentos e execução deixa de ser um diferencial para se tornar uma necessidade de sobrevivência no mercado.
Se você está buscando mais precisão e previsibilidade em seus orçamentos, sejam eles em métodos tradicionais ou sistemas inovadores, a Celere pode ajudar. Nossa equipe combina expertise técnica com inteligência de dados de mais de 550 obras orçadas para garantir orçamentos e decisões mais precisos e confiáveis.
Raphael Chelin
CEO
→ O relatório “Desempenho da Construção Civil em 2024 e perspectivas para 2025”, da CBIC, está disponível aqui. Recomendo a leitura!
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