O primeiro trimestre de 2025 chegou ao fim e, embora o cenário ainda carregue sinais de cautela, o mercado começa a dar indícios de virada.
Nos últimos três meses, acompanhamos juntos aqui na ConstruFoco uma série de indicadores que mostraram o quão desafiador tem sido este início de ano para o setor:
- Falamos sobre o recuo na captação da poupança SBPE e a expectativa de retração de 10% nos financiamentos imobiliários este ano;
- Mostramos o impacto da alta dos materiais na inflação da construção;
- Discutimos como o crescimento urbano desordenado pode comprometer a viabilidade de projetos.
Mas no apagar das luzes de março veio uma boa notícia: o Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela FGV, subiu 0,7 ponto – a primeira alta do ano.
O avanço foi impulsionado por uma melhora tanto na percepção do presente quanto nas expectativas para os próximos meses. Ainda que os níveis permaneçam abaixo da linha dos 100 pontos, o movimento sugere uma leve recuperação no humor do setor.
Entre os destaques:
- O Índice de Situação Atual subiu 0,5 ponto (94,2), refletindo uma visão mais positiva sobre a carteira de contratos e o ambiente de negócios.
- O Índice de Expectativas avançou 0,8 ponto (96,0) – sua segunda alta consecutiva –, puxado pelo otimismo em relação à demanda futura.
- Por outro lado, o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) recuou, sinalizando que a atividade ainda segue contida.
→ Você pode ler a Sondagem da Construção de março (estudo e pesquisa da FGV), na íntegra, aqui.
Por que isso importa para você, agora?
Mesmo com a leve melhora na confiança, os dados mostram um trimestre de início travado, com escassez de mão de obra qualificada e crédito caro pressionando os negócios. Para quem está estruturando novos empreendimentos, o momento exige ainda mais precisão no planejamento.
Na Celere, temos trabalhado com incorporadoras e construtoras que decidiram não esperar por uma retomada mais robusta para agir. Elas estão:
- Revisando seus orçamentos com dados atualizados e regionais, para garantir margens mesmo com custos pressionados.
- Analisando cenários de contratação e estruturação de obra com base em viabilidade realista, não em expectativas de mercado.
- Avaliando em detalhe quais projetos de fato valem a pena tirar do papel neste novo contexto.
Quer conversar sobre como adaptar seus estudos de viabilidade à realidade deste ano? Entre em contato com a gente e vamos juntos construir decisões mais sólidas para 2025.
Boa semana,
Raphael Chelin
CEO
PS: Se quiser relembrar os principais temas que discutimos desde a primeira edição desta newsletter, acesse os arquivos anteriores da ConstruFoco clicando aqui.