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Processo Celere de integração BIM 5D: o BIM para todas as empresas de construção

Governo Federal cria Estratégia Nacional de Disseminação do BIM 

Conheça a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM e descubra outras notícias que impactaram a construção civil em janeiro

Janeiro chegou ao fim. Este, que é o primeiro “Giro de Notícias” de 2024, é uma pequena amostra do que aconteceu na construção civil na reta final de 2023 e também nos 31 dias que abriram este ano. 

A criação da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM abre nosso recorte mensal, que traz ainda as seguintes manchetes:

  • Agenda cheia vai gerar aumento na demanda por mão de obra no setor da construção, afirma presidente da CBIC.
  • Hedge anuncia fundo de investimento para projetos do Minha Casa Minha Vida.
  • Índice Nacional da Construção Civil varia 0,26% em dezembro.
  • Índice de Confiança da Construção se manteve estável em dezembro.
  • Pacto Global da ONU no Brasil lança cartilha sobre justiça climática para o setor de construção civil.

Siga a leitura e fique bem informado. 

Estratégia Nacional de Disseminação do BIM vai incluir uso da tecnologia em obras públicas, reduzindo tempo e custos

Estratégia Nacional de Disseminação do BIM vai incluir uso da tecnologia em obras públicas, reduzindo tempo e custos

No dia 22 de janeiro, o presidente da República assinou um decreto que cria a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM

O objetivo é promover a transformação digital no setor da construção e impulsionar a adoção da tecnologia BIM (Building Information Modeling) no Brasil para contribuir para a diminuição dos custos e do tempo de obras. 

A Estratégia BIM-BR faz parte das iniciativas da Nova Indústria Brasil, que visa fortalecer as cadeias produtivas nacionais de construção e infraestrutura através do uso de sistemas construtivos digitais. Além disso, está integrada ao Novo PAC, que prevê o uso do BIM em obras estratégicas. 

As principais ações iniciais da Estratégia BIM-BR são:

1) Estruturar o setor público para uso do BIM, em conformidade com a nova lei de licitações e contratos. 

2) Capacitar e formar profissionais em BIM por meio da adequação da grade curricular dos cursos de engenharia – tanto na graduação e pós-graduação, como no ensino profissionalizante.

3) Desenvolver novas aplicações em BIM, fomentando a concorrência e criando condições para que mais desenvolvedores cheguem ao mercado de softwares de modelagem de informação.

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Agenda cheia vai gerar aumento na demanda por mão de obra no setor da construção, afirma presidente da CBIC

Em entrevista à agência de notícias Reuters, Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), disse que o setor de construção no Brasil prevê um aumento significativo na demanda por trabalhadores a partir do segundo semestre.  Ele atribui essa previsão aos novos projetos governamentais planejados para 2024.

Em sua análise, o presidente da CBIC destacou, por exemplo, o aumento de 30% nos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) previsto no orçamento de 2024, uma reserva de R$ 13,7 bilhões para a faixa 1 do programa habitacional Minha Casa Minha Vida e os investimentos para obras de infraestrutura do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Além disso, é importante lembrar que o Conselho Curador do FGTS aprovou um orçamento de R$ 117,65 bilhões para políticas públicas de habitação, saneamento básico e infraestrutura urbana em 2024, mantendo essa alocação para os anos seguintes. 

Segundo Correia, as construtoras têm se preparado para esse cenário de maior demanda por trabalhadores das seguintes formas:

  • Capacitando funcionários;
  • Antecipando contratações;
  • Mirando a industrialização;
  • Incentivando maior ingresso de mulheres no setor. 

Na visão do presidente da CBIC, o número de trabalhadores no setor poderá passar de 3 milhões até o início de 2025.

Hedge anuncia fundo de investimento para projetos do Minha Casa Minha Vida

Hedge anuncia fundo de investimento para projetos do Minha Casa Minha Vida
Imagem criada por jcomp – www.freepik.com

A gestora de fundos imobiliários Hedge anunciou a captação de R$ 30 milhões para o Hedge YEES Habitações Econômicas (YEES11). A captação envolveu aproximadamente 100 investidores profissionais com mais de R$ 10 milhões em liquidez. O FII tem um prazo de sete anos, com a expectativa de uma Taxa Interna de Retorno (TIR) superior a 20% ao ano, começando a devolver recursos aos cotistas a partir do terceiro ano.

O YEES11 é um fundo de investimento imobiliário (FII) que se destaca por entrar no equity de projetos do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), capitalizando sobre as recentes mudanças no setor e a projeção de queda nas taxas de juros. 

O fundo investirá em sete projetos da incorporadora YEES focados em habitações de baixa renda e planeja alocar cerca de 50% do capital nos empreendimentos. O restante ficará com a YEES. 

Em entrevista ao Brazil Journal, André Freitas, gestor do fundo, disse que acredita que o segmento de MCMV é o mais resiliente no mercado residencial atual, destacando o déficit habitacional e os estímulos governamentais.

Índice Nacional da Construção Civil varia 0,26% em dezembro

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) teve uma variação de 0,26% em dezembro de 2023, representando um aumento de 0,18 ponto percentual em comparação com novembro (0,08%). 

No acumulado do ano, o índice alcançou 2,55%, marcando uma redução de 8,35 pontos percentuais em relação à taxa acumulada em 2022, que foi de 10,90%. 

O custo nacional da construção por metro quadrado fechou dezembro em R$ 1.717,71, com R$ 1.001,89 destinados a materiais e R$ 720,30 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou uma variação de 0,27%, subindo 0,19 ponto percentual em relação a novembro. No entanto, o acumulado no ano de 2023 para os materiais foi de 0,06%.

Já a mão de obra, com uma taxa de 0,24%, registrou um aumento de 0,16 ponto percentual em relação a novembro, resultando em um acumulado no ano de 6,22%. Em 2022, a parcela dos materiais foi de 10,02%, enquanto a mão de obra representou 12,18%.

Análise regional: 

  • Influenciado pelo reajuste nas categorias profissionais no Mato Grosso, o Centro-Oeste teve a maior variação mensal em dezembro, atingindo 0,90%. 
  • A Região Sul obteve o maior resultado acumulado para o ano de 2023, registrando 4,58%.
  • O Centro-Oeste também apresentou a maior variação acumulada no ano, com uma queda de -12,74%. 

O estado do Piauí registrou a maior taxa para o último mês do ano, com 2,52%. Por outro lado, o Amazonas liderou o acumulado do ano, atingindo 6,80%.

→ Estamos preparando uma nova edição do nosso estudo INCC x impacto real da inflação na construção civil. Fique de olho nas nossas redes sociais (Instagram e LinkedIn) para não perder.
A primeira edição do estudo foi feita a partir da análise de 39 projetos desenvolvidos pela Celere entre 2019 e 2022, e está disponível aqui.

Índice de Confiança da Construção se manteve estável em dezembro

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE apresentou uma variação de -0,2 ponto em dezembro, atingindo 96 pontos. No entanto, a média móvel trimestral do índice recuou 0,7 ponto. 

Na avaliação de Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, o ICST consolidou uma posição de pessimismo moderado, que prevaleceu ao longo do ano. “De fato, o ano de 2023 não foi de crescimento robusto: o percentual de assinalações de melhora da atividade se reduziu na comparação interanual. O balanço do ano também mostra que a Infraestrutura esteve à frente de Edificações”, observou.

A queda do ICST no último mês do ano foi principalmente devido à piora na percepção dos empresários sobre o momento atual, evidenciada pelo recuo de 0,4 ponto no Índice de Situação Atual (ISA-CST) para 94,2 pontos.

Os indicadores de Expectativas (IE-CST) se mantiveram estáveis, variando -0,1 ponto para 98,0 pontos. O destaque ficou com o indicador de demanda prevista para os próximos três meses, que subiu 0,7 ponto. 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção diminuiu 0,2 ponto percentual, alcançando 78,8%. 

As limitações no setor (como competição entre empresas, dificuldades de acesso ao crédito e escassez de mão de obra qualificada) foram destacadas como desafios crescentes, com a escassez de trabalhadores prevista para continuar dificultando a retomada setorial, apesar das expectativas de crescimento da demanda em 2024.

Justiça climática para o setor de construção civil

Justiça climática para o setor de construção civilPor A Economia B*

De acordo com informações do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), aproximadamente 37% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE) são de responsabilidade da construção civil. Ou seja, não dá pra ignorar o peso do setor nas mudanças climáticas e, consequentemente, no futuro do planeta.

Sabendo disso e pensando em ajudar empresas da construção a se engajarem na luta pela justiça climática, o Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com o Centro de Direitos Humanos e Empresas da FGV Direito São Paulo, lançou recentemente o guia Justiça climática para o setor de construção civil.

Organizado em quatro capítulos, o guia tem o objetivo de responder às seguintes questões centrais: 

1) Como uma empresa pode impactar o clima?

2) Como o setor da construção civil pode impactar e ser impactado pelo clima?

3) O que significa não causar danos ao meio ambiente e ao clima no setor da construção civil?

4) Quais ações podem ser realizadas pelas empresas da construção civil em prol da justiça climática?

Vale a leitura! Baixe gratuitamente.

*A Economia B é uma plataforma de conteúdo jornalístico de negócios voltados a ajudar empresas de diversos setores a contribuírem para a construção de um futuro mais justo, equitativo e regenerativo. Na Celere, nós entendemos a importância da construção civil nesse processo. Por isso, convidamos A Economia B para trazer mensalmente para o Giro de Notícias uma informação relacionada ao nosso mercado que ajude a promover reflexões sobre como fazer isso, na prática.

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