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Expectativas para a construção civil e o mercado imobiliário em 2018

Estudos apontam que 2018 será um ano promissor para o mercado de construção civil. Depois de alguns períodos de queda e instabilidade, o setor deve voltar a crescer nos próximos meses – impulsionando, assim, a melhora da economia do país.

Hoje vamos apresentar um panorama geral do desempenho do mercado e as principais previsões para 2018, além de compartilhar as oportunidades que o próximo ano reserva para empresas e profissionais de construção civil. Acompanhe!

A construção civil foi um dos setores mais afetados pela crise

Um levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) indica que a construção civil é o componente do Produto Interno Bruto (PIB) com a queda mais intensa entre todos os setores no primeiro semestre de 2017.

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Os dados mostram que o desempenho é pior do que a média da economia nos últimos três anos e que esse é o setor que tem sentido a crise de forma mais profunda.

Como a construção civil depende de muita mão de obra, a crise também elevou o índice de desemprego no segmento.

Previsões para um ano melhor e de recuperação em 2018

Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que os empresários da construção civil estão otimistas em relação às perspectivas para 2018. De acordo com o levantamento, é a primeira vez em três anos que todos os índices de expectativas dos empresários da construção superaram os 50 pontos, consolidando o cenário positivo do setor.

Um dos motivos para esse otimismo é a constante redução na taxa Selic. Em dezembro de 2017, o Banco Central baixou o juro básico para 7% ao ano – a menor taxa em 30 anos. Para 2018, a estimativa é que o próximo corte aconteça em fevereiro, quando a taxa deve cair para 6,75% – permanecendo assim até dezembro.

“Muitas pessoas têm dinheiro guardado no banco ou investido na bolsa porque está rendendo bem. No final do ano, com a redução na taxa de juros, elas vão começar a transferir para ativos reais. Pode ser um imóvel, ou a reforma da casa. O mesmo vale para uma empresa que vai ampliar sua indústria. Então, o cenário deve melhorar bastante”, avalia José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC).

“Primeiro, porque somos um setor que usa muita mão de obra e, em segundo lugar, porque somos um setor de muita informalidade. Com a reforma trabalhista, vamos conseguir legalizar uma série de questões que ficavam na informalidade, como, por exemplo, as horas extras”, completa Martins.

Previsões para o mercado imobiliário

A melhora na economia e a baixa na taxa de juros deve impulsionar a compra de imóveis. Mas também existem outros fatores que podem impulsionar o mercado imobiliário em 2018, tais como:

Esse aumento no acesso ao financiamento imobiliário deve contribuir para a recuperação do setor em 2018, mesmo que de forma gradual.

De acordo com o professor de Economia Edgard Monforte Merlo (FEA-RP/USP), setores como bens de consumo leve e duráveis são os primeiros a se beneficiar da recuperação econômica do país. Só depois que a estabilização já se consolidou, inclusive com a retomada do emprego, é que o mercado imobiliário começa a ser ativado. “É um setor muito importante para a economia, pois gera muitos empregos, mas é um setor que vem de dois anos muito ruins, com muita devolução de imóveis. Então, existe um estoque, que só deve começar a ser reduzido a partir do segundo semestre”, destaca.  

Sua empresa está preparada para aproveitar todas as oportunidades que 2018 reserva para os mercados de construção civil e imobiliário?

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Informações:

Agência Brasil; Gazeta do Povo; G1; G1; G1; Jornal USP; Exame

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