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ConstruBusiness: A construção civil brasileira em análise

Estudo técnico “ConstruBusiness – Desafios e oportunidades da construção” traça panorama da cadeia da construção civil no Brasil e apresenta propostas para o futuro. Confira os destaques!

Entender o cenário em que estamos inseridos é essencial para planejar iniciativas realmente efetivas e que tragam os resultados esperados. Neste sentido, para quem atua no mercado de construção, o estudo técnico ConstruBusiness – Desafios e oportunidades da construção é leitura obrigatória.

O relatório trata de questões como habitação, financiamento, investimentos em infraestrutura, Reforma Tributária e os efeitos do cenário macroeconômico atual sobre o setor.

Na prática, o estudo traça um panorama abrangente da cadeia da construção civil no Brasil.

O documento oferece uma visão aprofundada das oportunidades e desafios que a indústria da construção enfrenta no país. Além disso, apresenta propostas específicas e delineia uma agenda de trabalho para o setor nos próximos anos. 

A seguir, compartilhamos alguns dos principais insights do ConstruBusiness. Acompanhe!

Entendendo o panorama geral da indústria da construção

Esta é a 15ª edição do caderno técnico do ConstruBusiness. Produzido pelo Congresso Brasileiro da Construção, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o documento começa destacando que:

Exatamente por seu porte e capilaridade, a Indústria da Construção tem papel crucial no desenvolvimento socioeconômico, com forte impacto sobre o PIB e na geração de empregos diretos e indiretos – tanto no setor formal da economia, quanto no informal, englobando trabalhadores em todos os níveis de qualificação. 

Como exemplo, o estudo aponta que a cadeia produtiva da construção foi responsável por 8% de todo o investimento realizado no Brasil em 2022 (R$ 149,3 bilhões). 

Além disso, também foi uma das áreas com maior geração de empregos formais, contando com 10,2% das ocupações no mercado formal e informal, com um total de 10,5 milhões de trabalhadores. 

O relatório revela ainda que estima-se que, a cada R$ 1 investido na construção civil, gera-se R$ 1,88 na própria atividade (“efeito multiplicador”) e até R$ 0,36 de despesas em outras áreas ao longo dos anos seguintes a finalização da obra, via produção e comércio de mobiliários, eletrodomésticos, produtos têxteis. 

Também no campo do panorama do mercado, por fim, há uma avaliação sobre a evolução dos principais indicadores da construção civil ampla e dos segmentos de construção de edifícios, infraestrutura e de serviços especializados para a construção civil.

Além disso, setores selecionados também são analisados de maneira detalhada. Aqui, entram, por exemplo:

De olho nos desafios e nas oportunidades para 2024

Mas não são apenas as boas notícias que figuram no ConstruBusiness…

O relatório lembra, por exemplo, que o Brasil ainda enfrenta um déficit habitacional de 5,87 milhões de moradias. Em contrapartida, o documento aponta que iniciativas como a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Reforma Tributária prometem estimular o setor e enfrentar esses desafios. 

Além disso, o impacto da pandemia de COVID-19 na economia e na construção também entrou na pauta.

O ConstruBusiness ressalta que, em 2020, o PIB – incluindo a construção – teve uma queda de 3,3% – ocasionada também pela alta nos preços das commodities, uma vez que a crise elevou os custos de insumos básicos na construção, resultando em uma inflação de quase 40% entre maio de 2020 e junho de 2021. “Nos anos seguintes, impulsionados por uma taxa de juros baixa, houve uma recuperação econômica em 2021 e 2022, acompanhada pela redução da inflação”, comemora.

Outro assunto que mereceu uma atenção especial no ConstruBusiness foi o investimento em infraestrutura. 

O estudo alerta que houve uma depreciação significativa nas últimas décadas e uma estagnação na execução de novos projetos. “A tentativa de retomada dos gastos públicos e privados por meio do Novo PAC, com investimentos totalizando 1,7 trilhões de reais (dos quais 612 bilhões são de origem privada), é uma resposta a esse desafio. Além disso, o Novo Marco Legal do Saneamento busca ampliar os investimentos na área, com o objetivo de atingir a universalização até 2033”, indica.

A partir dessa análise, e olhando para o futuro, o estudo conclui dizendo que as expectativas para 2024 são mais positivas. 

“​​O principal fator que baliza tais expectativas são o ritmo da queda da taxa de juros e a efetividade dos programas governamentais recentemente anunciados, em especial a reedição do Minha Casa, Minha Vida e o Novo PAC. 

(…)

No curto e médio prazo, diversos entraves permanecem no horizonte da Indústria da Construção e de seu potencial de fortalecimento. Esses obstáculos demandam ações abrangentes e específicas”, conclui.

→ Este é um resumo do conteúdo do estudo ConstruBusiness – Desafios e oportunidades da construção. Você pode ler o material na íntegra – e conhecer as sugestões dos especialistas que conduziram o estudo – aqui.

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