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Budget Analytics: a evolução do big data chegou ao mercado de construção

Conheça a ferramenta de gestão de obras que utiliza análise de dados e inteligência artificial para aumentar a eficiência da obra. É o big data no mercado de construção civil!

Big data já se tornou parte da rotina moderna. Mesmo sem perceber ou parar para pensar, as pessoas estão a todo instante acessando e gerando uma quantidade enorme de dados digitais. 

Para se ter uma ideia, em apenas UM DIA são enviados:

– 500 milhões de tweets.
– 294 bilhões de e-mails.
– 350 milhões de fotos no Facebook.
– 65 bilhões de mensagens no WhatsApp.
– 95 milhões de fotos e vídeos no Instagram.

Indo mais a fundo, em apenas UM MINUTO, na internet:

– 1 milhão de logins são realizados no Facebook.
– 87.500 pessoas postam algo no Twitter.
– 4,5 milhões de vídeos são assistidos no YouTube.

Incrível pensar que em apenas 60 segundos todas essas informações são acumuladas nos bastidores na internet!

E análises apontam que esse amontoado de dados tende a se tornar cada vez maior. 

– De acordo com o site Visual Capitalist, o universo digital deve alcançar o tamanho de 44 zettabytes até 2020.
– Segundo o relatório Data Age, da IDC, até 2025, o volume de dados globais será de 175 zettabytes.

Para se ter uma ideia da grandiosidade disso: 

Se você armazenasse 175 zettabytes em DVDs e depois empilhasse esses DVDs, teria uma pilha grande o suficiente para dar 222 voltas no planeta Terra!

Impressionante, não é mesmo?

Photo by NASA on Unsplash

Nem todos os dados são iguais

No entanto, é preciso salientar que nem todas as unidades de dados são criadas (e tratadas) igualmente. Existem dados estruturados e não estruturados.

→ Dados estruturados são informações armazenadas em uma estrutura padronizada, de forma organizada e legível/interpretável. Caso, por exemplo de dados em uma planilha ou dentro de um banco de dados.

→ Dados não estruturados são armazenados de forma desorganizada e sem um padrão em comum. Portanto, não é possível gerar facilmente informações estratégicas e insights a partir deles. Por exemplo: documentos Word, arquivos em redes sociais, mensagens de texto, e-mails etc.

– Segundo a Gartner, até 80% dos dados corporativos são não estruturados. Como resultado, essas informações são muitas vezes deixadas de lado durante a análise de dados, fazendo com que as empresas deixem de ter acesso a informações potencialmente significativas.

 Dados da IDC apontam que 37% dos dados não estruturados poderão ser propriamente analisados até 2020. De acordo com a análise, isso deve resultar em um ganho de produtividade que poderá gerar até 430 bilhões de dólares para organizações que souberem utilizar essas informações.

Big data no setor de construção civil

O mercado de construção civil também foi invadido pelo big data. Nos últimos anos, vimos surgir diversas aplicações tecnológicas focadas na obtenção, na geração e no compartilhamento de dados relacionados às diferentes fases dos projetos de construção. 

Como exemplos nesse sentido, podemos citar ferramentas e tecnologias como:

BIM 

Sistemas que possibilitam a centralização das informações, tornando os dados dos projetos mais precisos/atualizados e acessíveis aos envolvidos em todas as pontas.

ERPs 

Softwares que também disponibilizam informações estratégicas do projeto de maneira organizada e compartilhada.

Drones 

Realizam a captura de dados aéreos do projeto, contribuindo para o melhor acompanhamento da obra.

Internet das coisas

Tecnologia que fornece dados de objetos e equipamentos da obra em tempo real.

E outros sistemas especialistas em diferentes áreas – como, por exemplo, os softwares que calculam orçamentos e estimam valores da obra.

Nesse cenário, é importante entender que não é só o volume de dados que vem crescendo exponencialmente. As possibilidades de fontes e canais para obtenção dessas informações vêm aumentando consideravelmente. 

Ao mesmo tempo, o período para estudo dessas informações vem diminuindo: cada vez mais há uma demanda por análises em tempo real!

A evolução do big data

Ou seja, o desafio das empresas não se resume apenas ao fato de que dados são gerados e captados por um número cada vez maior de fontes e canais. Há também a barreira de entender como fazer uso estratégico desse amontoado de dados não estruturados.

A resposta para esses problemas está na evolução e expansão de tecnologias de machine learning (ML) e inteligência artificial (IA), que devem tornar a análise de dados muito mais ampla e completa nos próximos anos.

Machine learning: Processo pelo qual sistemas computacionais conseguem interpretar dados e aprender padrões a partir dessas informações.

Inteligência artificial: Sistemas que usam machine learning para aprender a simular a capacidade humana de pensar de forma racional e inteligente.

Graças ao avanço dessas áreas, empresas podem explorar informações que, até então, não eram levadas em conta na análise de dados.

Sistemas de IA estão se tornando mais e mais capacitados para identificar padrões em meio a um amontoado de dados. Sendo assim, eles têm um potencial enorme para extrair insights e informações estratégicas de dados não estruturados de maneira muito mais rápida e precisa.

Cérebros humanos são craques em identificar informações não estruturadas – como entender o significado de uma imagem, por exemplo. Mas imagine ter que categorizar e analisar milhares de imagens… É nesse sentido que os cérebros digitais (IA) se tornam tão relevante no estudo de dados – especialmente os não estruturados.

Portanto, é possível afirmar que a evolução do uso de big data no mercado de construção civil deve ser impulsionada pela expansão nas áreas de IA e MC neste setor.

Em mercados mais maduros nesse sentido, já podemos ver na prática como essa evolução acontece. 

É o caso, por exemplo, do varejo.

Neste segmento, a análise de dados já é utilizada há muito tempo. Recentemente, inclusive, o varejo vem aprimorando esse estudo das informações das operações e dos clientes por meio de sistemas de inteligência artificial. Lojas de diferentes segmentos já utilizam IA em áreas como marketing, vendas e SAC para trazer mais personalização, agilidade e conveniência aos consumidores.  

O sistema Caravel é um exemplo disso. Por meio da análise de dados não estruturados – como mensagens, imagens e solicitações dos clientes – e também levando em conta o contexto de cada interação, o software oferece apoio personalizado aos consumidores. 

Outro exemplo é a marca de roupas Yoox, que desenvolveu um sistema de inteligência artificial para: 

– Analisar conteúdo de moda nas redes sociais e em sites especializados.

– Identificar indicadores de tendências.

– Avaliar dados de compras no site e feedback de clientes. 

A partir do estudo de todas essas informações não estruturadas, o sistema de IA criou um quadro de referências para os designers da marca criarem uma coleção com peças alinhadas às preferências do consumidor contemporâneo.

Big data no mercado de construção civil: Inteligência artificial e análise de dados 

É certo que o mercado de construção civil está atrás na corrida digital. Quando se trata de inteligência artificial especificamente, um estudo da McKinsey indica que o setor é um dos mais lentos na adoção de sistemas nessa área.

Mas isso está prestes a mudar!

Assim como já vem acontecendo no varejo e em outros setores, nosso mercado deve evoluir a passos largos nos próximos anos, graças à aplicação de sistemas de IA para aumentar a eficiência e a capacidade da análise de dados estruturados e não estruturados.

Como destaca Raphael Chelin P. Machado, sócio da Celere, consultoria em eficiência na construção:

“A indústria de construção vem sendo impulsionada por ondas de inovações voltadas a obter (estimar/calcular), compartilhar e armazenar informação. Na primeira onda, tivemos o surgimento e a expansão de ferramentas como BIM, ERPs e sistemas especialistas. Mas essa fase já está se consolidando. A próxima onda estará relacionada à utilização estratégica da enorme quantidade de informações a que temos acesso hoje.”

E foi justamente de olho nesse movimento que a Celere desenvolveu o Budget Analytics (B.A.), ferramenta de gestão de obras que utiliza análise de dados e inteligência artificial para identificar informações estratégicas relevantes e específicas para aumentar a eficiência do orçamento da obra.

Com o B.A., é possível chegar a um detalhamento analítico nunca visto antes nessa área, podendo, por exemplo, saber o preço exato de cada item do empreendimento.

Os sistemas e as metodologias de orçamento disponíveis no mercado atualmente focam em informações mais generalizadas. Em geral, funciona mais ou menos assim:

→ Cria-se o orçamento e o levantamento quantitativo em uma planilha que apresenta apenas o custo unitário de cada item e o valor total dos serviços. Ou seja, tem-se o valor absoluto, mas pouco se sabe a respeito de onde e como cada recurso está sendo utilizado e, principalmente, como é possível otimizar cada recurso ou cada espaço da obra.

O Budget Analytics vem para mudar isso!

Com a metodologia da Celere, é possível saber quanto custa cada metro quadrado da obra, com a identificação dos custos dos insumos envolvidos na precificação de cada centímetro do projeto. Isso, por sua vez, possibilita que o gestor trace planos alternativos para tornar o projeto mais eficiente e lucrativo. 

Ao saber, por exemplo, que o custo do m2 da sacada é o mais elevado, abre-se a possibilidade para criar cenários alternativos para o projeto.

– “Se eu mantiver o mesmo valor e a mesma área do meu apartamento, diminuir meio metro da sacada e aumentar meio metro da sala, que é mais barata, quanto aumenta a lucratividade do meu empreendimento?

Atualmente, não é possível fazer mudanças baseadas nesse detalhamento de informações.  Mas com o Budget Analytics, isso é possível.

O salto de conhecimento obtido com o B.A., em relação a outros sistemas e metodologias de orçamento, pode ser comparado com o ganho de possibilidades obtidas com a leitura dos dados não estruturados.

Deixa-se de olhar para o macro, para as informações globais e genéricas, e passa-se a entender de forma mais detalhada e precisa informações estratégicas e específicas do projeto.

Afinal, não basta apenas saber o preço dos itens e dos fornecedores, é crucial entender como esses valores resultam em um custo específico em cada espaço do empreendimento. Dessa forma, sua empresa deixa de negociar com foco no preço, e passa a negociar com base em informações reais relacionadas ao projeto. 

E é isso que o Budget Analytics proporciona!

Então, sua empresa está pronta para seguir a nova onda de inovação da construção civil? 

Entre em contato e saiba mais sobre como o B.A. pode ajudar sua empresa a entrar na nova era da gestão de obras!

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