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Processo Celere de integração BIM 5D: o BIM para todas as empresas de construção

Como alcançar o verdadeiro potencial do BIM na construção civil

Há uma grande lacuna em relação ao uso do BIM no mercado de construção e as empresas não estão aproveitando todo o potencial desse modelo de gestão. Conheça uma parceria que pode representar uma grande revolução nesse sentido 

Quando se fala na adoção do BIM na construção civil, muitas empresas ainda enxergam isso de forma isolada: ou como apenas um software, ou na aplicação em um processo específico – na elaboração de projetos, por exemplo.

Mas o BIM pode entregar muito mais!

Para detalhar todo o potencial que o BIM oferece em termos de aumento de produtividade e lucratividade, o CEO da CELERE Engenharia Raphael Chelin convidou para um bate-papo Flávio Graziano, sócio-diretor da TOOLS Gerenciamento e Engenharia.

Na conversa, os dois especialistas falaram sobre as lacunas do mercado em relação ao uso do BIM atualmente e revelaram o que incorporadoras e construtoras precisam fazer para evoluir nesse processo e aproveitar o BIM ao máximo. Acompanhe os destaques dessa troca a seguir.

Muito além de um software, um modelo de gestão

Flávio começa esclarecendo que um dos principais equívocos em relação ao BIM é pensar que se trata apenas de uma tecnologia específica. Ele ressalta que apesar de o uso de ferramentas ser importante, o BIM vai além do aspecto tecnológico.

Flávio Graziano
Flávio Graziano

“O BIM é um processo de trabalho que abrange toda a cadeia da construção. O software é apenas uma pequena parte do processo que ajuda a fazer o BIM acontecer”, esclarece.

O executivo acrescenta que embora o BIM tenha se desenvolvido muito nos últimos dez anos, ainda é amplamente utilizado apenas na etapa de elaboração dos projetos. No entanto, na visão dele, cada vez mais investidores, construtoras e incorporadores compreendem os benefícios do uso do BIM.  

Raphael concorda que houve uma grande evolução em relação ao uso do BIM na elaboração de projetos. Ele destaca, inclusive, que muitos projetistas já fazem o projeto usando a metodologia BIM.

Contudo, o CEO da CELERE ressalta que ainda há um longo caminho a percorrer na utilização do BIM em outras etapas – como planejamento, levantamento de quantidade e controle na obra. “Mais de 90% dos clientes da CELERE não utilizam o BIM para planejamento ou orçamento, e mais de 70% não utilizam nem mesmo para projetar”, revela. 

No entanto, ele admite que houve uma evolução significativa nos últimos anos e há um aumento na adoção do BIM por parte dos projetistas. “O que vemos na prática, porém, é que ainda há um grande desconhecimento sobre o BIM por parte das construtoras e incorporadoras”, completa.

Leia também: Por que o BIM é uma virada para a produtividade na construção civil 

A lacuna de informações que dificulta o avanço do BIM

O executivo da CELERE ressalta a relevância do BIM no gerenciamento das informações e destaca que isso pode representar um salto de produtividade para as construtoras. 

Raphael Chelin
Raphael Chelin

“Eu acredito que o maior potencial do BIM se deve à capacidade que o processo e a tecnologia possuem em ter um banco de dados por trás do desenho, capaz de receber e fornecer informações para todos os envolvidos. O desenho não é apenas algo que é visto, mas também pode ser acompanhado por vários parâmetros que fornecem informações (dados) que podem ser usadas para qualquer área do projeto que venha posteriormente”, indica.

Nesse sentido, Flávio aponta que o que falta para as construtoras e incorporadoras em termos de conhecimento de BIM é definir as informações necessárias para se desenvolver um projeto utilizando a metodologia BIM. 

“Muitas empresas solicitam o BIM sem saber exatamente o que é. Porém, é importante ressaltar que BIM não é um produto de prateleira que se compra e se recebe pronto, mas sim um trabalho que deve ser desenvolvido de forma multidisciplinar, envolvendo várias equipes e definindo um processo de trabalho que começa na etapa de projeto”, salienta.

Quanto a esse trabalho multidisciplinar necessário para o BIM, Raphael comenta que tem observado uma diferença nas necessidades e abordagens entre os projetistas e orçamentistas, por exemplo.

“O projetista muitas vezes foca apenas em entregar a documentação, sem considerar a amplitude colaborativa do processo BIM, que envolve diversas disciplinas. Por outro lado, o orçamentista pode ignorar o projeto, acreditando que essa é uma tarefa exclusiva do projetista. No entanto, esses dois profissionais precisam se comunicar e alinhar as informações. O projetista tem que estruturar o projeto (modelo) já pensando nas informações que o orçamentista vai incluir posteriormente”, indica.

Flávio complementa dizendo que, quando não há essa colaboração entre as diferentes áreas, há grandes chances de necessidade de retrabalho.

“Para garantir a eficácia do processo de parametrização no BIM, é fundamental que esse parâmetro seja pensado desde a fonte, mesmo que não seja preenchido. Caso contrário, pode haver problemas na arquitetura do processo de parametrização, o que pode dificultar a obtenção das informações necessárias. Em alguns casos, há a necessidade de refazer o modelo do zero”, explica.

O papel da cultura organizacional para a efetividade do BIM

O papel da cultura organizacional para a efetividade do BIM

Quando a conversa evolui para o lado da gestão, Raphael comenta que um problema comum é as empresas considerarem que o BIM é responsabilidade apenas do projetista.

Na visão do executivo, esse é um grande erro. “É fundamental que as empresas se comprometam e assumam um posicionamento mais ativo na implementação do BIM, colocando todos os envolvidos na mesma mesa para discutir como as informações serão utilizadas ao longo da cadeia e evitando retrabalhos desnecessários”, explica.

Ele aponta que a falta de conexão entre o projeto e o quantitativo pode levar a retrabalhos desnecessários – como na hora de fazer o BIM 5D, pois pode ser preciso fazer ajustes na modelagem para compatibilização. Na visão do CEO da CELERE, isso poderia ser evitado se a informação estivesse centralizada e linkada ao projeto.

“O problema é que há uma falta de conhecimento em relação ao detalhamento do processo de parametrização e suas bibliotecas, e muitas vezes não se investe na capacitação para entender como tudo isso funciona. Para que as incorporadoras e construtoras possam utilizar esse modelo ao longo da cadeia, é preciso que haja uma liderança e uma cultura organizada dentro de cada empresa. Se o dono, o diretor ou o gerente não acharem que isso é um problema deles, o BIM nunca vai funcionar adequadamente”, reflete.

Flávio concorda e indica que o que acontece é que o core business de incorporadoras, construtoras ou fundos de investimento não é gestão de projetos ou BIM. 

Na análise do especialista, as empresas estão cada vez mais especializadas. A incorporadora, por exemplo, faz a incorporação e terceiriza todo o restante do trabalho – o que resulta em uma gama de fornecedores segmentados.

Ele explica como a TOOLS Gerenciamento e Engenharia trabalham essa questão.

“O gerenciamento pode envolver diferentes gerenciadoras, projetistas, empresas de orçamento e planejamento, além da construtora. Diante disso, a TOOLS oferece um processo de gerenciamento que começa na contratação dos fornecedores, encaixando um trabalho de BIM para coordenação e compatibilização”, explica.

Contudo, ele conta que quando a TOOLS entra no projeto, muitas vezes os projetistas já foram contratados – e nem todos estão alinhados ao processo BIM. Nesses casos, a TOOLS acaba soltando um plano de execução BIM mais pragmático, que define minimamente as regras do jogo no que diz respeito ao desenvolvimento de projeto e compatibilização.

No entanto, ele alerta, isso deixa a desejar em relação à parte de custos. “A TOOLS tem explorado muito essa questão. Observamos que muitas incorporadoras fazem uma viabilidade inicial e só avaliam o custo real do projeto meses depois, na entrada de uma construtora. Com o uso do BIM contratado desde o início do processo, seria possível subsidiar a tomada de decisão na concepção do projeto e garantir que ele esteja dentro da viabilidade desde o início”, frisa.

Leia também: O BIM no canteiro de obras: exemplos que ilustram a revolução em andamento

Parceria TOOLS e CELERE

E é justamente para tornar a gestão de custos mais eficiente e precisa por meio de modelagem BIM, fornecendo modelos BIM 5D, que a CELERE e a TOOLS se uniram.

Raphael conta que o BIM 5D é muito pouco desenvolvido e de difícil implementação.

Ele aponta que algumas empresas conseguem obter informações e quantidades, mas ainda é um processo difícil e oneroso para os projetistas. Há muitos casos de empresas que conseguem extrair apenas uma pequena fração de todas as possíveis informações e quantidades do BIM, o que deixa uma grande lacuna no mercado.

“Pensando nisso, a CELERE criou uma área de modelagem para oferecer um BIM 5D, independentemente de o cliente solicitar ou não. Essa parceria com a TOOLS permite que o modelo seja transformado em quantidades e orçamento, o que significa que o modelo pode ser reutilizado sem retrabalho, caso o produto seja alterado”, explica.

O executivo afirma que, com essa parceria, a gestão de custos ganha mais flexibilidade e agilidade.

Para se ter uma ideia, se o projetista ou incorporador alterar o produto, é possível ter um novo orçamento em dois dias – desde que os parâmetros já estejam configurados. Isso é um grande benefício para a incorporadora, pois ela pode ajustar o produto com base em uma percepção de mercado e custos dentro de uma matriz de tomada de decisão.

Valor gerado pela parceria TOOLS e CELERE

Raphael explica que a grande vantagem dessa parceria é que a TOOLS geralmente entra nas construtoras e incorporadoras já nas primeiras fases do empreendimento. Isso garante que desde o início do desenvolvimento do projeto se contemplem as informações necessárias para a melhor execução do BIM.

“O grande benefício dessa parceria é a total integração entre projeto e orçamento, graças ao fato de a TOOLS entrar antes e já passar as necessidades de informação aos projetistas dos contratantes. Isso nos permite entregar um custo por metro quadrado muito menor do que teríamos se não houvesse a composição do custo na hora do desenvolvimento do produto”, explica o executivo da CELERE.

Flávio complementa dizendo que a ideia é aumentar o aproveitamento do investimento em projetos. 

O executivo explica que essa parceria promove isso de diferentes maneiras:

A primeira delas é a equalização dos esforços de trabalho dos projetistas na contratação. Ou seja, há definição das regras do jogo para que o preço do projeto esteja de acordo com o aproveitamento que esse projeto terá ao longo do desenvolvimento.

Além disso, outro benefício da parceria é a entrega de um orçamento paramétrico com um nível de detalhamento superior ao encontrado no mercado. Desse modo, a entrega não é apenas de um custo de construção menor, mas sim um custo aderente à viabilidade de negócio.

“Isso garante que o projeto esteja aderente à viabilidade de incorporação e de negócio, mesmo em etapas preliminares. E esse é um grande buraco que existe no mercado atualmente”, explica Flávio.

Então, ele frisa, a parceria TOOLS e CELERE entrega valor por meio do melhor aproveitamento do investimento em projetos e pela maior aderência e assertividade do projeto em relação à viabilidade.

“Por fim, há ainda um terceiro benefício, que é a conclusão dos dois anteriores: mitigar o risco para o contratante. Em resumo, o objetivo da nossa parceria é justamente esse, mitigar o risco e entregar um produto de qualidade”, aponta o executivo da TOOLS.

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