Você já parou para pensar que sua empresa pode estar desperdiçando dinheiro por não fazer uma gestão mais eficiente de obras? Não há segredo. É uma questão de eficiência. Ou seja: planejamento e controle.
Vamos pegar o seguinte exemplo: a locação dos equipamentos e os gastos com custos indiretos (equipe de supervisão, escritório, etc.) são diretamente proporcionais ao prazo da obra.
Será que não é possível otimizar o tempo de obra ou o sequenciamento das atividades para minimizar esse tipo de investimento?
E esses são apenas alguns pontos que podem estar passando despercebidos em seus projetos!
5 questões importantes antes de começar uma obra
Para identificar outros possíveis “buracos”, você precisa responder algumas questões – como, por exemplo:
1) Vocês se preocupam em levantar os detalhes de cada item presente na obra? Do cimento às esquadrias? Dos materiais aos fornecedores de mão de obra? E, assim, gerar indicadores que apontem possíveis otimizações?
2) O canteiro de obras é pensado para acompanhar a evolução da obra de forma a otimizar o espaço e o tempo/custo de deslocamento de materiais?
3) Você estressou as questões de engenharia com seu projetista no período de desenvolvimento do produto para otimizar a área privativa em relação à construída? Verificou se há possibilidade de diminuir corredor (hall) do edifício para aumentar área privativa? Ou diminuir as reentrâncias no perímetro do edifício para diminuir o custo com fachada? Ou ainda diminuir a quantidade de prumadas hidráulicas?
4) Todas as atividades foram devidamente orçadas? Você realizou uma análise criteriosa em seu orçamento para encontrar oportunidades para redução inteligente de custos?
5) As exigências de segurança do trabalho, qualidade e meio ambiente foram mapeadas?
A verdade é que por estarem mais preocupadas com aspectos comerciais do que com a engenharia e gestão da obra, muitas construtoras/incorporadoras/empreiteiras se dedicam a cuidar desses aspectos apenas quando a obra já começou. Porém, o momento de ganhar dinheiro é na concepção do produto e no planejamento. Durante a obra, é hora de controlar para não perder dinheiro!
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Cuidado para não perder o foco!
O que percebemos no nosso dia a dia ajudando empresas a gerirem melhor suas obras é que muitas estão tão focadas em vender, que não se preocupam em fazer estudos técnicos preliminares. A preocupação comercial é muito importante, é claro. Porém, a atenção à engenharia não pode ser negligenciada.
É preciso olhar para os aspectos técnicos antes de a obra começar para torná-la mais eficiente. Este é um momento de estudos e reflexões para otimização do projeto, para identificação de novas metodologias construtivas e para antecipar soluções de possíveis problemas.
Quando falamos em insumos, processos e fornecedores, as boas práticas de gestão de obras podem colaborar para tornar um projeto muito mais barato, mais eficiente e mais lucrativo. E é esse olhar que se perde quando o comercial canaliza toda a atenção.
Via de regra, as referências e análises que amparam as obras costumam ser superficiais. Não é raro ver empresas que baseiam seus estudos em médias de mercado que nem sempre refletem a realidade (por exemplo, o CUB – Custo Unitário Básico da Construção). E, por isso, só descobrem o custo real da obra durante a execução. O erro pode ser fatal!
Experiência não é sinônimo de eficiência
Durante a execução, a obra deve fluir como uma orquestra sob a batuta de um engenheiro responsável que deve “apenas” fazer o acompanhamento e o controle do que foi planejado. Não é hora de improvisar, mas de seguir um plano traçado previamente.
Vemos erros até mesmo em empresas com décadas de mercado e bem posicionadas. Naturalmente, elas sabem antecipadamente quais são os seus custos e têm seu jeito próprio de tocar uma obra. Porém, por conta daquela ideia de que “em time que está ganhando não se mexe”, não se dão conta de que poderiam ter lucrado muito mais ao longo de sua história se cuidassem melhor da gestão. A boa notícia é que a sempre há tempo para mudar!
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A gestão de obras existe para gerar previsibilidade e aumentar a lucratividade
Descobrir problemas antes de eles acontecerem e trabalhar para evitá-los é o que deveria ser feito. Mas, via de regra, a prática de mercado é tocar a obra sem muito planejamento.
Esta é uma questão cultural. Nós, brasileiros, somos acostumados e gostamos mais de fazer do que planejar o que será feito. Esse traço de nossa cultura se reflete no mercado da construção.
Em muitas conversas que temos, percebemos que muitas empresas não sabem que poderiam ser mais eficientes simplesmente porque desconhecem as possibilidades da engenharia e gestão de obras. Esperamos que esse não seja seu caso.
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Uma ferramenta que pode ajudá-lo a aprimorar sua gestão de obras e lucrar mais
O Budget Analytics, ferramenta desenvolvida pela Celere para proporcionar eficiência e controle na gestão de obras, pode ajudá-lo nesse processo.
Assista o vídeo abaixo e entenda por quê.
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