Uma das perguntas que mais costumamos ouvir é esta: “Como melhorar os níveis de produtividade na construção civil?”. E este realmente é um questionamento muito importante. Afinal, de acordo com um levantamento feito pela consultoria McKinsey:
– O crescimento anual da produtividade no segmento de Engenharia e Construção foi de apenas 1% nas últimas duas décadas.
– Em termos de comparação, a média do crescimento anual da economia mundial geral neste mesmo período foi de 2,8%; e a do setor industrial, 3,6%.
– Análises mostram que, caso a produtividade do mercado de Engenharia e Construção se igualasse à média de crescimento geral da economia, o setor ganharia US$ 1,6 trilhão em valor agregado.
Ou seja, ainda há um grande potencial de evolução neste setor, que deve ser impulsionado pelo aumento na produtividade nos processos e na gestão de projetos.
Como reverter a baixa produtividade na construção civil
A digitalização dos processos certamente tem um papel importante nesse sentido. Mas acontece que, muitas vezes, o problema pode estar no modelo de gerenciamento adotado pela empresa (ou pela falta de qualquer metodologia nesse sentido).
Controle de orçamento, desenvolvimento de indicadores de performance e planejamento de longo prazo formam a base de uma gestão eficiente. A ausência dessas práticas resulta em baixa produtividade e prejuízos.
O case de sucesso que apresentamos a seguir é um exemplo de como melhorar a produtividade na construção civil e profissionalizar a gestão pode dar mais segurança, eficiência e clareza na gestão de projetos.
Em busca de uma gestão especializada
Por muito tempo, o alto padrão e a qualidade dos empreendimentos da Garetti Desenvolvimento Imobiliário, incorporadora que atua há 10 anos em São José do Rio Preto (SP), não era refletido em sua gestão. “Essa falta de organização era uma característica do mercado, mas mesmo sem controle, a Garetti conseguiu bons resultados”, aponta Danilo Machado, diretor da incorporadora.
Com a evolução do mercado e a mudança no perfil dos clientes, a empresa começou a se preocupar cada vez mais em evoluir na sua forma de gerenciar os projetos. “Alguns anos atrás, as incorporadoras de maneira geral faziam qualquer produto e vendiam para qualquer pessoa. Mas não é mais assim. Hoje, todo mundo está pensando mais no produto, entendendo como esse produto irá se comportar em termos econômicos e também observando muito mais o cliente. Isso faz parte das premissas da Garetti”, explica Machado.
Com foco em criar essa gestão especializada, a Garetti procurou a Celere para ser sua parceira nesse caminho em busca da evolução. Entre as ações que desenvolvemos para a incorporadora paulista, estão:
– Estudo de viabilidade. Análise financeira do empreendimento baseada na curva de receitas e de despesas previstas.
– Levantamento quantitativo. Definição de todas as quantidades, de todos os projetos e de todos os serviços a serem executados, detalhados por ambientes.
– Orçamento. Definição dos custos de construção de todos os serviços, de acordo com a metodologia de execução da Garetti e seus preços praticados. “O orçamento desenvolvido pela Celere é uma ferramenta de comparações. Com ele, conseguimos entender como está a qualidade dos nossos índices em relação a outras obras, o que tem trazido um conhecimento muito grande, nos ajudando a entender melhor como fazer e como escolher as melhores opções”, detalha Machado.
Foco na qualidade dos empreendimentos
O diretor da Garetti comenta que o objetivo da incorporadora não é se tornar uma empresa gigante. O foco é atuar de forma mais especializada, em poucos empreendimentos e dedicando toda a energia da equipe para explorar ao máximo o potencial de cada projeto.
“Como somos uma incorporadora pequena, trabalhamos com capital próprio, não lidamos com a pressão de bancos e não temos uma grande estrutura que demande constantes lançamentos. Por isso, temos mais tempo. Tendo mais tempo, pensamos melhor no produto em todos os aspectos”, frisa.
Gestão baseada em indicadores
Esse foco na qualidade de cada empreendimento tem como base o controle e o planejamento de cada processo. Nada é feito sem a devida análise, alinhando metas e objetivos estratégicos da empresa. “Só conseguimos administrar aquilo que quantificamos e medimos. A Celere trouxe para a Garetti essa possibilidade de medir, de saber de fato o que vai ser executado, de estar sempre um passo à frente em relação aos procedimentos e aos impactos que cada ação terá no nosso orçamento”, destaca Machado.
O gestor conta que um exemplo nesse sentido foi a projeção de fluxo de caixa desenvolvida pela Celere, com planejamento de ações e metas para daqui a 10 anos. “Esse tem sido o norte do nosso planejamento estratégico. Com base nessas projeções, estamos desdobrando todas as metas da empresa”, explica.
Objetivos
Segundo Machado, essa revolução na forma de gerir os projetos pela qual a Garetti vem passando tem um objetivo específico: fortalecer a marca da empresa por meio da excelência dos empreendimentos e da alta satisfação dos clientes.
“Queremos fazer um produto que seja viável não só hoje, mas por muito tempo”, revela. E complementa: “Um imóvel é uma das principais compras que uma pessoa faz e, no Brasil, ele tem a característica de investimento. Então é importante que seja um produto atemporal, que continue tendo valor no longo prazo. E só é possível atingir isso por meio de uma gestão baseada em indicadores e planejamento”.
Essa gestão especializada coloca a Garetti um nível acima no mercado e dá mais segurança e credibilidade a cada projeto, pois todas as ações são analisadas do ponto de vista técnico, mercadológico e do cliente. Esses processos garantem mais previsibilidade e permitem potencializar a produtividade e os resultados de maneira mais acurada.
“O mercado de Construção Civil vem passando por um processo evolutivo, que ainda está muito longe do ideal, pois ainda temos índices de retrabalho e desperdício altíssimos. Ou seja, ainda há grandes oportunidades dentro do segmento. Se aplicarmos métodos, se formos sistemáticos na execução, conseguiremos melhorar nossos custos e, assim, oferecer produtos mais viáveis. A Celere tem sido uma grande parceira nesse sentido. Temos evoluído muito e cada vez mais estaremos olhando nossos projetos e determinando outros escopos a serem alcançados”, conclui.
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