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Como os millennials podem mudar as regras do mercado de construção civil

No passado, o que movia as pessoas a comprarem um imóvel era a busca por segurança habitacional, a vontade de seguir uma trajetória tradicional (comprar uma casa, casar, ter filhos…) além do desejo de construir um patrimônio.  Mas isso tudo tem mudado com a chegada da Geração Y (ou millennials) – aqueles nascidos entre 1980 e 1995.

Os consumidores desta geração preferem ter mobilidade ao invés de estabilidade, valorizam mais a conveniência do que a tradição e preferem acumular experiências ao invés de bens materiais.

Você já parou para pensar em como o mercado de construção civil é impactado por essas mudanças no perfil dos consumidores?

É sobre isso que vamos falar neste artigo. Entender mais esse público vai ajudar sua empresa a se preparar para as demandas atuais e futuras dessa nova geração, adaptando-se às suas preferências e necessidades.  

Os millennials e o mercado de construção civil

Essa geração cresceu junto com a rápida evolução tecnológica dos 20 últimos anos. Eles presenciaram o surgimento da internet, a transição entre a rede discada e Wi-Fi, acompanharam a expansão da web e também foram testemunhas da propagação dos dispositivos móveis – que passaram de meros telefones para ferramentas indispensáveis em nosso dia a dia.

Tantas mudanças em tão pouco contribuíram para moldar uma geração com visões, valores e hábitos diferentes. Veja a seguir, algumas das principais características dos millennials e entenda de que maneira isso pode impactar os negócios na área de construção civil.

Eles demoram mais para sair de casa

Enquanto a geração anterior saía da casa dos pais antes dos 20 anos, os millennials demoram mais para declarar essa independência.

  • Um estudo do IBGE mostra que atualmente um a cada quatro jovens brasileiros de 25 a 34 anos vive com a família.
  • Além disso, o casamento, outro fator que influencia a compra de imóveis, tem sido postergado pela geração Y. Na década de 70, a idade média em que os casamentos aconteciam era 23 anos – em 2010, esse índice saltou para 30 anos!

E isso tudo tem influência direta no mercado de construção civil. Enquanto, com a mesma idade, seus pais estavam fazendo financiamento para comprar um imóvel, os jovens da atualidade investem mais em educação e experiências.

São mais propensos a alugar

Seja porque demoram mais para sair de casa ou por outros fatores – como busca por flexibilidade e também falta de recursos – a probabilidade de um jovem da geração Y alugar um imóvel (ao invés de comprar) é muito maior.

Um estudo realizado no Reino Unido descobriu que:

  • Atualmente, os jovens têm 50% menos probabilidade de ter sua casa própria até os 30 anos, em comparação com os consumidores da geração Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), quando eles tinham essa mesma idade.
  • Além disso, aos 30 anos, nas gerações anteriores, apenas uma em cada 10 famílias alugavam casas – hoje, os millennials são quatro vezes mais propensos a alugar um imóvel.

Para os negócios de construção civil, isso significa que, cada vez mais, será necessário se adaptar a uma realidade de maior volume de busca por imóveis para aluguel e todas as variáveis que envolvem essa nova necessidade. Você já parou para pensar sobre os impactos do perfil e hábitos desses novos consumidores em sua empresa?

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Vendem o imóvel mais rápido

Antigamente, era comum as pessoas adquirirem uma casa com a intenção de que o imóvel ficasse por várias gerações na mesma família. Hoje, a história é diferente! Os millennials demoram mais para comprar um imóvel, e, quando compram, já têm em mente de que não ficarão por muito tempo naquele lugar.

Um levantamento feito nos Estados Unidos mostra que:

  • Ao comprar uma casa ou apartamento, apenas 11% dos millennials têm a intenção de ficar no imóvel permanentemente;
  • E 68% veem o imóvel atual apenas como uma transição até eles conseguirem algo melhor.
  • Enquanto compradores de gerações anteriores levam cerca de 10 anos para vender seu imóvel, os consumidores da geração Y vendem após, no máximo, seis anos.

Entender essa visão dos millennials é importante para criar mecanismos para conquistar sua lealdade. Se há grande probabilidade de os seus clientes da geração Y venderem o imóvel daqui alguns anos, é fundamental ter uma relação próxima com eles para que eles continuem fiéis à sua marca. Quanto mais satisfeitos estiverem com o primeiro empreendimento, maiores serão as chances de buscarem a sua empresa para comprarem o próximo imóvel.

Preferem imóveis novos

Como eles já têm em mente que não ficarão permanentemente no mesmo imóvel, os millennials preferem não gastar com reformas. Por isso, dão prioridade para comprar imóveis prontos, que não demandam nenhum esforço ou investimento extra.

Buscam conveniência

Outra questão relevante para os millennials na hora de comprar um imóvel – e que não era uma prioridade para as gerações anteriores – é a proximidade do trabalho.

Nesse sentido, especialmente nas áreas urbanas, oferecer imóveis próximos a grandes centros comerciais, financeiros e tecnológicos pode ser uma estratégia para atrair a atenção dos millennials.

Valorizam a tecnologia

Na hora de procurar por novos imóveis, os consumidores da geração Y contam com a ajuda da tecnologia para encontrar a melhor opção. Estudos mostram que:

  • 99% dos millennials fazem pesquisa online quando estão buscando uma nova moradia;
  • E 58% deles utilizam o smartphone para fazer essa busca;

Como a sua empresa tem se adaptado a essa nova demanda? Estar presente na web e em plataformas de dispositivos móveis é fundamental conseguir alcançar os consumidores da nova geração.

Dão prioridade a experiências (ao invés de “coisas”)

Construir um patrimônio, acumular bens. Enquanto essa era uma motivação forte para as gerações anteriores, para os millennials, isso não é uma prioridade.

Por exemplo:

Uma pesquisa feita com jovens entre 18 e 34 anos mostrou que eles preferem investir em viagens a comprar um imóvel. Além disso, 47% afirmaram que, se para comprar um imóvel, eles precisarão economizar com experiências, eles preferem alugar a moradia.

Isso pode parecer um desafio para as empresas de construção civil, mas entender essa mentalidade dos consumidores da geração Y e Z (marcada pelos que nasceram a partir da metade dos anos 1990) pode ajudar os negócios a adaptarem suas estratégias de abordagem a esses públicos.

Assim, ao invés de salientar como benefício de um imóvel a estabilidade e a valorização em longo prazo, apontar as experiências que ele terá acesso com o empreendimento (por meio de serviços internos como academia e spa, por exemplo) é uma maneira mais eficiente de chamar a atenção dos millennials.

Queremos saber:

  • Você tem notado mudanças no perfil dos consumidores nos últimos anos?
  • Como tem lidado com esses desafios?
  • Sua empresa já está pensando em como se adaptar às necessidades das gerações atuais e futuras?

Deixe um comentário.

Informações: Business Insider; The Guardian; Goldman Sachs; El País;

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